Educação estagnada
09/10/2014 15:57
Andrea Ramal

Associação dos Antigos Alunos da PUC-Rio

O resultado do Ideb 2013, divulgado há pouco, não deixa dúvidas: a educação brasileira segue patinando, com mudanças de décimos, sem sair do lugar. Desde a primeira medição, em 2005, o país nunca atingiu média acima de 4,0.

O resultado revela que os estudantes simplesmente não estão aprendendo o que deveriam. Nesse cenário de estagnação, uma chave de leitura possível é analisar o que fazem as redes e escolas públicas que alcançam resultados mais satisfatórios, apesar de enfrentar os mesmos problemas e desafios.

De uma forma geral, as redes que apresentam uma tendência de melhoria, como por exemplo Goiás e Rio de Janeiro, apresentam algumas estratégias em comum. Entre elas: defi nir um currículo mínimo, estabelecer metas para escolas e professores e acompanhar de perto os resultados dos alunos, usando os dados de avaliações personalizadas para formular novas ações e políticas.

Mas isso é só um início de conversa. Conteúdos mais próximos da vida, uma didática mais atual, professores mais bem formados e remunerados, tecnologias nas aulas e uma gestão mais profi ssional das redes de ensino são requisitos fundamentais para dar início a uma virada na educação brasileira que, como se percebe, ainda não começou na maior parte do país.

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