Não é preciso ir muito longe para ter contato com culturas bem diferentes. Na PUC-Rio, há o Instituto Confucius, que promove a troca entre Brasil e China por meio de cursos e intercâmbios. Para comemorar a presença do Instituto no Brasil, foi realizado o Dia do Confucius, no dia 28 de setembro, nos pilotis da Ala Kennedy. A cerimônia contou com a presença do Vice-Reitor da Universidade, padre Francisco Ivern Simó, S.J., da diretora brasileira do Instituto, Adriana Nóbrega, a diretora chinesa do Instituto, professora Ana Qiao, e os professores Alexandre Coutinho, do Departamento de Letras, e Paulo Wrobel, do Instituto de Relações Internacionais.
A celebração da data ocorre em toda China, em homenagem ao filósofo Confucius, que dá nome ao Instituto. Nos pilotis, foram montados estandes para retratar um pouco das tradições, como a cerimônia do chá, a caligrafia chinesa, além de uma mesa de ping-pong, um dos esportes mais populares no país. Segundo padre Ivern, que já morou como missionário na China, o Dia do Confucius simboliza a importância do ensino da língua e da cultura chinesa, que, para ele, é a mais importante do continente asiático.
Existem dez Institutos Confucius espalhados pelo Brasil, o que é considerado pouco quando comparado com o tamanho do país. Adriana destaca que a China está em um processo de abertura política, e que é uma importante potência mundial que tem promovido empregos. Para ela, a China tem feito investimentos em todas as regiões do Brasil, por isso o aprendizado da cultura e, principalmente, da língua são importantes.
A diretora do Confucius explicou que a PUC está em processo de negociação com a Universidade chinesa de Hebei para um intercâmbio entre professores brasileiros e chineses, com o objetivo de promover um seminário sobre meio ambiente. O projeto conta com o apoio do ministério da Educação Chinês e do Instituto Interdisciplinar de Meio Ambiente (NIMA). A previsão é que ocorra em novembro.
– A parceria com o Instituto Confucius para a PUC significa uma ponta da Universidade na China, o que facilita a trocas acadêmicas e culturais.