Acolhida aos calouros movimenta primeiro dia letivo da PUC-Rio

A transição do Ensino Médio para o Ensino Superior é um marco na vida de todo estudante. E com o intuito de recepcionar os novos alunos da Universidade e apresentá-los ao mundo acadêmico, o Primeiro Dia na PUC ocorre semestralmente, com palestras, exposições e visitas guiadas pelo campus. As atividades matinais desta sexta-feira, 8, foram direcionadas aos alunos do Centro Técnico Científico (CTC) e também aos do curso de Administração, Pedagogia e Geografia.

No auditório do IAG, os calouros de Administração puderam conhecer as disciplinas eletivas do Departamento, as oportunidades de Intercâmbio, os domínios adicionais oferecidos e os diversos projetos, como a Empresa Júnior e o Instituto Gênesis. Uma dinâmica de integração entre os alunos foi realizada, com a distribuição de brindes para os vencedores.

Para a professora Alessandra Baiocchi, que leciona algumas eletivas de Marketing no IAG, o Primeiro Dia na PUC é um acolhimento importante para que os estudantes se sintam confortáveis ao dar início à uma nova etapa da vida profissional.

— É a primeira vez que eles se encontram aqui dentro, muitos vêm um pouco perdidos, ansiosos, e esses colegas que eles estão fazendo agora vão acompanhá-los ao longo dessa jornada. É importante eles saberem que, aqui, terão apoio dos professores e da instituição. Essa dinâmica funciona como um quebra gelo, para que eles possam estabelecer contato uns com os outros e formar os primeiros elos.

Calouro de Administração, Victor Hugo Narcizo, de 17 anos, passou em 12° lugar no curso de Administração e conseguiu 100% bolsa filantrópica. Morador do bairro de Guadalupe e ex-estudante do Colégio Estadual Central do Brasil, no Méier, o estudante passou em dois outros concursos, mas optou por estudar na PUC.

- Eu escolhi a PUC porque ela oferece uma boa estrutura para o meu curso. Ao vir para cá, tenho a expectativa de conhecer bastante gente, e é muita oportunidade fora do meu contexto, de onde eu vim. E eu também tenho veia militante, sabe. Eu precisava vir para cá.

Assim como Victor, a professora Valéria Cristina de Almeida Menezes também considera que a entrada no curso de Letras da PUC-Rio é uma oportunidade única. Aos 53 anos, ela vai recomeçar um caminho que foi interrompido quando perdeu a matrícula para ingressar em uma instituição de ensino superior. Mas a vontade de se manter atualizada foi o gás necessário para não desistir.

- Eu conheci a PUC por meio do curso de pré-vestibular Educafro. A PUC é minha primeira universidade porque, 25 anos atrás, eu perdi o dia da minha inscrição na UFF. Eu sou professora primária e, tendo uma faculdade, o mercado de trabalho se torna mais receptivo. Posso tentar dar aulas particulares, traduzir algum livro, e também ensinar ao meu filho de 14 anos.

Missa

Ao meio-dia, uma missa de acolhida foi celebrada pelo coordenador da Pastoral Universitária, padre José Abel de Souza, S.J., na Igreja do Sagrado Coração de Jesus. Segundo o religioso, a experiência da universidade católica deve ser integrada para além da excelência acadêmica.

- Esse momento já é tradicional na Universidade, ele inicia com a missa e em seguida o acolhimento aqui na Pastoral Universitária, na qual sou coordenador e componho a equipe. A intenção é refletir o que se busca com todo o trabalho da Universidade, que é ser um espaço de acolhimento e ajuda mútua entre os alunos e a instituição. E, por isso, nós aqui apresentamos rapidamente alguns dos nossos projetos, como o Projeto de Vida, Tecendo Laços e Trocando Ideias.

Na parte da tarde, os alunos de Comunicação Social tiveram a oportunidade de participar de uma atividade dinâmica. De acordo com a professora Ítala Maduell, que leciona no Departamento de Comunicação Social, os calouros foram dividos em quatro grupos e apresentados aos estúdios de rádio e de televisão.

- O primeiro grupo cuidou da produção da entrevista coletiva, trabalhando questões ligadas à assessoria de imprensa do ator Caique Nogueira, do filme Ana e Vitória. Ao mesmo tempo, outro grupo se preparou para atuar como se fossem os jornalistas dessa entrevista coletiva. O terceiro, pensou formas para divulgar o filme nas redes sociais. O último grupo foi para o estúdio de rádio, produzir um podcast sobre o filme, e depois para o estúdio de TV gravar uma entrevista com o ator.

Para Pedro Victor Alvarez,18 anos, calouro de Comunicação Social, estudar na PUC significa a possibilidade de expandir os seus horizontes. O estudante acredita que a variedade de cursos e pessoas presentes na universidade são o caminho para um sucesso profissional no futuro.

- Sempre quis fazer propaganda e marketing. A PUC me chamou atenção por ter uma área tão vasta no campus. Eu quero mesmo é ser ator, eu tenho esse sonho, e sei que a PUC vai possibilitar que eu crie uma rede de contatos de diversas áreas que me ajudarão a crescer profissionalmente.

A recepção de calouros de design foi realizada no hall do prédio do Departamento de Artes & Design. Os alunos participaram de uma atividade em grupo em que construíram um crochê de mão que começou de forma individual para, no fim, criar uma rede de lã que englobou todos os presentes. A professora Claudia Kayat, coordenadora adjunta da habilitação de Projeto de Produto do curso de Artes & Design, participou da atividade.

- A gente pensou em uma dinâmica de acolhimento. Eles chegam com milhares de dúvidas e inseguranças. Nesse primeiro momento, o objetivo é fazer com que os alunos se conheçam e possam ter um contato inicial com os professores do departamento. A atividade busca conectá-los formando uma grande rede de calouros.

O contato com novos mestres dissipou as dúvidas do estudante Eduardo Young, 21 anos, sobre a escolha do curso e da instituição. Ao visitar os laboratórios do Departamento de Física, ele comentou ter ótimas expectativas em relação ao futuro e que espera, ao frequentar o campus da Gávea, se tornar um bom profissional.

— Escolhi a PUC porque, além da excelência do ensino, o ambiente é ótimo. Foi muito bom poder acompanhar o que os professores fazem no dia a dia e, principalmente, imaginar o que nós poderemos fazer.

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