Escola Médica, 60 anos e de casa nova
14/05/2013 15:47
Paulo Henrique Rosa / Foto: Renata Spolidoro

Pós-Graduação ganha espaço com ambulatórios na Gávea

Nova casa da Escola Médica na Gávea onde ficarão os ambulatórios

Criada com o objetivo de aperfeiçoar e especializar médicos recém-formados, a Escola Médica de Pós-Graduação da PUC-Rio completa 60 anos. Nessas seis décadas, mais de 12 mil alunos passaram pelas 53 especialidades e pelos 14 hospitais e clínicas conveniados que abrigam os cursos. O professor Hilton Koch, decano do Centro de Ciências Biológicas e Medicina (CCBM) – que integra os departamentos de Biologia, Medicina e o Instituto de Odontologia (IOPUC) – se orgulha das conquistas alcançadas nesses anos.

– Nenhum outro curso do país teve essa história tão rica de formação de recursos humanos em diversas especialidades – afirma.

Com o aniversário, a Escola Médica ganhou um espaço na Gávea, onde fica a Casa de Medicina com laboratórios e dois ambulatórios, que farão parte do Programa de Promoção à Saúde. O objetivo é atender moradores de comunidades ao redor da PUC.

– Eles vão fazer uma primeira consulta em suas comunidades e, se precisar de um atendimento secundário, eles poderão vir aqui nos ambulatórios. Em Tinguá, na Baixada Fluminense, onde a PUC tem uma reserva, vamos fazer esse mesmo programa. Só que lá quem vai atender são médicos da prefeitura, monitorados por nós.

Além do atendimento, o programa também dará cursos de qualificação para ensinar aos moradores noções de como cuidar de idosos e fazer curativos.

Koch destaca a aquisição da mesa de anatomia virtual, única no Brasil. Ela permite que os estudos do corpo sejam mais interativos, sem precisar usar um cadáver de verdade.

– Nela, tudo que eu faria com um bisturi, eu faço com o dedo. Eu abro mão, eu abro a cabeça, vejo vértebras... É um método moderno de estudar anatomia. Nos laboratórios vamos ter softwares e peças anatômicas como fígado, pulmão e cabeça.

A nova fase também vai permitir que professores criem cursos livres, nos quais alunos de fora do Brasil poderão se inscrever.

– Agora a gente vai receber alunos de medicina de outros países. Já temos um alemão, um italiano. Quando a nossa graduação estiver criada, com certeza mandaremos os nossos alunos para o exterior, também – acredita o decano.

Os cursos vão começar no segundo semestre. Para o decano, uma oportunidade de integração com outros centros de excelência.

– É uma relação que a gente não tinha, mas que estamos criando agora, com esse projeto de renovação.

Edição 269

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