Mostra PUC e o respeito aos animais
13/08/2014 18:04
Ana Costa / Foto: Gabriela Doria

As associações Felinos do Campus, Abrigo João Rosa e Oito Vidas integram o primeiro estande em prol dos animais em uma Mostra PUC.

As associações Felinos do Campus, Abrigo João Rosa e Oito Vidas integram o primeiro estande em prol dos animais em uma Mostra PUC. A finalidade é promover a conscientização sobre o assunto e divulgar os trabalhos dos grupos, além de arrecadar colaborações para os projetos. O local é decorado com fotos dos animais que passaram pelos cuidados das organizações e dispõe de vários produtos que serão vendidos e terão a renda revertida para a causa.

Para endossar a campanha de conscientização, no primeiro dia da Mostra foram realizadas duas palestras na sala 102-K, Abrigo Casa Diolanda: lar de animais abandonados e Inviolabilidade e Direitos dos animais. Na sexta-feira, 15, às 11h, também na sala 102-K, haverá a exibição do filme O abrigo, documentário sobre o resgate de animais vítimas da tragédia de Teresópolis em 2011, que resultou na ONG Estimação.

Os três grupos trabalham com animais que foram abandonados e/ou que sofreram maus tratos. Eles cuidam da saúde dos cães e dos gatos que chegam aos abrigos, muitas vezes em estado crítico, e que são prontamente castrados, vermifugados, vacinados e colocados para adoção. Alguns chegam extremamente debilitados, como o gato Rupert, que precisou passar por intervenção cirúrgica e usar uma série medicamentos.
A professora Patrícia Osterreicher, do Departamento de Engenharia Civil da PUC-Rio, faz parte da Felino do Campus, que tem parceria com Universidade. Ela lembra com satisfação do caso bem sucedido do gato, que precisou de um tratamento dispendioso.

- O Rupert é nossa grande estrela. Ele ficou internado quatro meses, tomou uma série de remédios, antibióticos caros, fez cirurgia no olho. Agora ele tá bem, tá adotado. – comentou.

Os tratamentos médicos, castrações, rações e vacinas são custeados pelas organizações, que não recebem qualquer tipo de patrocínio oficial, contam apenas com as doações feitas por colaboradores, pessoas que amam os animais e se interessam pelo projeto. A presidente do Abrigo João Rosa, Débora Cota, disse que a instituição realiza campanhas de adoção e de apadrinhamento, nas quais a pessoa pode escolher um “aufilhado”.


- A pessoa manda e-mail se cadastrando e informa o desejo de ser ‘dindo’ de algum cãozinho. A gente manda foto, o ‘dindo’ pode visitar o cachorrinho, dar banho, levar para passear. Ou, se não puder apadrinhar um animal, pode colaborar com a doação de rações – afirmou.


Em todas as campanhas há um grande apelo à responsabilidade acerca dos animais que estão para adoção. Aqueles que pretendem adotar algum bichinho dos abrigos, passa por um processo de análise.
A voluntária Márcia Valente, da ONG Oito Vidas, conta que o processo de adoção requer alguns critérios, considerados fundamentais para garantir a segurança e o bem estar dos bichos.


- O interessado pode ver, pelo site da ONG ou pelo Facebook, a foto do gatinho e mandar e-mail para a gente solicitando a adoção. A gente vai encaminhar um questionário e, depois de respondido, marcamos a entrevista no ambulatório, que é quando o interessado tem a oportunidade de ver o gatinho cara a cara – esclareceu.

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