Obituário - Professor Alfredo Britto (1935 - 2015)
25/11/2015 07:30
Aline Ripoli

A missa de sétimo dia será dia 2 de dezembro, às 18h, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, no campus da PUC-Rio

Professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo Alfredo Britto morreu no dia 25 de novembro, aos 79 anos, de câncer no pâncreas. Ele se formou em Arquitetura, em 1961, na Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e foi um dos docentes envolvidos com a fundação do Curso de Arquitetura e Urbanismo, que recentemente foi transformado em departamento. Britto ministrou aulas de Arquitetura e Urbanismo na PUC-Rio e na UFRJ. O arquiteto morava em Santa Teresa e deixa quatro filhos e cinco netos. A missa de sétimo dia será dia 2 de dezembro, às 18h, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, no campus da PUC-Rio.

Em julho deste ano, lançou sua última obra, Pedregulho, que narra a história do Conjunto Residencial Prefeito Mendes de Moraes, conhecido como Pedregulho, do arquiteto Affonso Eduardo Reidy, em São Cristóvão, subúrbio do Rio de Janeiro. Britto finalizava a sua tese de doutorado em História Social da Cultura, pelo Departamento de História da PUC, com o título “Por uma arquitetura enraizada: convergências nas trajetórias de Paulo Santos, Lucio Costa e Fernando Távora”.

O arquiteto assinou importantes projetos como o da restauração do conjunto arquitetônico do Arquivo Nacional, a antiga Casa da Moeda, no Centro, e foi autor dos livros Arquitetura moderna no Rio de Janeiro, em 1991, e Paisagens particulares, no ano 2000.

A professora Ana Luiza Nobre, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo, foi aluna de Britto na década de 1980, no curso de Arquitetura da UFRJ. Ana Luiza diz que, além de um grande profissional, o professor era muito querido por todos e formou muitas gerações de arquitetos. Segundo Ana Luíza, ele era generoso e gostava de compartilhar o conhecimento que acumulou durante a vida, inclusive disponibilizava os livros de sua vasta biblioteca pessoal para os alunos.

- Ele incentivava muito a pesquisa, a leitura, tinha de fato um universo a ser explorado e que era muito extraordinário. Era muito agregador, então a gente inventava grupos de estudos, tinha sempre alguma coisa que a gente ou ele propunha e que conseguíamos realizar, era muito estimulante do ponto de vista acadêmico.

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