Para incluir, para conscientizar e para integrar
30/06/2016 16:43
Julia Novaes e Elissa Taublib / Fotos: Antônio Albuquerque

Projeto da Vice-Reitoria Comunitária utiliza esporte como ferramenta de integração e cidadania

Giuseppe Musumeci, José Cândido Muricy, Andrew Parsons, Augusto Sampaio, Luiz Roberto Cunha, Renato Callado e Claudia Soares

Incentivar a prática de esportes e promover o intercâmbio sociocultural entre alunos da Universidade e das escolas da Gávea e Rocinha. Esta é a proposta do projeto Para Incluir, que ocorrerá no dia 23 de julho, no Complexo Esportivo da Rocinha. Por meio de competições esportivas, que vão reunir 350 alunos de 14 escolas da rede pública e particular, a iniciativa é uma parceria da PUC-Rio com o Comitê Paralímpico Brasileiro e a Fundação Cardeal Paul Poupard. Os participantes terão oportunidade de experimentar modalidades paralímpicas, como vôlei sentado e futebol de cinco. O objetivo é apresentar às crianças o cotidiano daqueles que convivem com deficiências.

A parceria com o Comitê Paralímpico e com a Fundação Cardeal Paul Poupard foi intermediada pelo Decano do Centro de Ciências Sociais (CCS), professor Luiz Roberto Cunha, e a primeira reunião do convênio ocorreu no dia 5 de abril, com a presença do presidente da Fundação, Giuseppe Musumeci. A ideia é que o Para Incluir ocorra duas vezes por ano, de forma a potencializar a aproximação das instituições de ensino no entorno da PUC.

De acordo com o coordenador de Esportes da Vice-Reitoria Comunitária (VRC), Renato Callado, as competições serão no Complexo da Rocinha, onde moram 80% dos participantes. A experiência com o paradesporto, segundo Callado, vai proporcionar o contato com as dificuldades enfrentadas pelos deficientes de uma forma diferenciada. Para ele, o esporte tem uma linguagem descontraída que permite o conhecimento prático da coexistência.

- Fala-se muito do legado dos Jogos Olímpicos, isso é um legado, sim. É para que a criança possa compreender que, na escola dela, provavelmente, tem alguém com deficiência, e ela vai ter um olhar diferente. Vamos procurar saber se nas escolas existe alguma criança cadeirante, deficiente visual, para que ela possa participar.

O Vice-Reitor Comunitário, professor Augusto Sampaio, destaca as políticas de inclusão que existem na Universidade, como o Centro de Vida Independente (CVI) e o Núcleo de Apoio e Inclusão da Pessoa com Deficiência (NAIPd). Ele reforça a importância do encontro no calendário da Universidade.

- No passado, esses jovens com algum tipo de deficiência eram excluídos. É interessante que a criança comece a entender essa realidade, que tenha essa percepção, o entendimento da inclusão – disse.

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