Aluna de artes cênicas destaca papel da Mostra Bosque para mapear horizontes profissionais
30/09/2016 12:48
Diana Fidalgo

Aos 21 anos, Deborah Schorr é um dos 40 estudantes envolvidos na iniciativa que reúne palestras, oficinas, encenações

A quarta edição da Mostra Bosque - PUC Cena Experimental se despede nesta sexta do campus com uma contabilidade nada desprezível: 60 atrações gratuitas, desde aulas e palestras até encenações. Artistas de diversas linhas e linguagens desdobram-se em palestras, performances, exposições, shows, oficinas, leituras. Na maratona organizada pelo curso de Artes Cênicas da PUC-Rio, articulam-se estudantes e profissionais da área. A figuras renomadas – como Fernanda Torres, Thiago Lacerda e Enrique Díaz, participantes de edições anteriores –, somam-se talentos em formação. Caso da jovem Deborah Schorr, um dos quase 40 estudantes envolvidos na organização da Mostra Bosque. Aos 21 anos, a aluna de artes cênicas destaca a importância da iniciativa para mapear caminhos neste mercado:

– É minha terceira participação na mostra. A gente enlouquece, mas o funcionamento dos bastidores, a troca de conhecimento com os artistas experientes, a grandiosidade que esse tipo de produção tem, toda a produção artística, isso tudo forma uma base importante para entender melhor  área e visualizar as alternativas do futuro profissional. 

Há três meses, enquanto a Rio 2016 ganhava corpo na cidadã, Deborah embarcava numa outra olimpíada. Desde as “férias de julho”, conta a estudante, ela saía quase diariamente da casa em Botafogo para participar, na PUC, das reuniões que organizavam a Mostra Bosque. Com o início das aulas, teve que conciliar as cinco disciplinas da rotina acadêmica com aprovações de roteiros para a iniciativa e outros procedimentos necessários à produção, como a entrega de documentos a artistas. “Pelo menos eu tinha direito a refeição do bandejão”, brinca, referindo-se à parceria do serviço com a mostra.

A intimidade com o mundo das artes cênicas traz para a Deborah pelo menos uma certeza e algumas doces dúvidas. Ao mergulhar nos bastidores da Mostra Bosque, ela confirma a vocação que a ajudou até a vencer preconceitos, mas aguça as incertezas sobre a área de atuação. À intenção inicial de virar atriz de teatro, incorporam-se opções como roteirista e produção artística:

– Ao participar da organização da mostra pela terceira vez, percebi que me identifico também com as áreas de produção e roteiro. Representam oportunidades interessantes, mesmo atrás dos holofotes.    

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