Departamento e Decanato emitem notas de pesar pela morte de Marielle Franco
15/03/2018 11:00

Os Decanatos do CTCH e do CCS e o Departamento de Ciências Sociais da PUC-Rio emitiram nota de pesar pela morte da ex-aluna e vereadora Marielle Franco, que ocorreu na noite de quarta-feira, 14. Confira os textos na íntegra

Marielle participou, em maio do ano passado, de encontro na PUC sobre O Desenvolvimento que Queremos: Bolsa família e os amores e ódios do Brasil / Foto: Matheus Aguiar

NOTA DE PESAR

Os Decanatos do CTCH e do CCS manifestam a sua total indignação e repúdio pelo assassinato brutal da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes, ocorrido na noite de ontem.

Marielle, incansável defensora dos direitos humanos e ex-aluna do curso de Ciências Sociais da PUC-Rio, representava a voz atuante na política de nossa cidade contra a intolerância, o racismo e a opressão do próprio Estado.

Não há como se omitir diante da barbárie!


Prof. Júlio Cesar Valladão Diniz
Decano do CTCH

Profa. Monica Herz
Decana em exercício do CCS

 

Nota do Departamento de Ciências Sociais da PUC-Rio

Com muita tristeza e revolta, nós docentes, funcionários e estudantes do Departamento de Ciências Sociais lamentamos profundamente a morte precoce de Marielle Franco, nossa ex-aluna de Graduação, liderança com atuação destacada na luta pela igualdade racial e de gênero no Brasil, e atualmente vereadora pelo PSOL na cidade do Rio de Janeiro. 

Manifestamos nossa solidariedade aos familiares, especialmente à sua filha, aos amigos e assessores nesse momento tão difícil para todos. Também estamos solidários com a família de Anderson Pedro Gomes, motorista do carro que conduzia a vereadora e sua assessora na noite passada. 

Mais importante, exigimos das autoridades públicas envolvidas a imediata e rigorosa apuração do ocorrido, que os mandantes e executores sejam identificamos e levados a julgamento, que sejam esclarecidas as motivações e as circunstâncias deste crime bárbaro e inadmissível. 

Os criminosos não podem ficar impunes. As autoridades não podem fazer de conta que investigam. A dor é imensa, e não cessa de doer. Mas a impunidade seria um novo crime.

Temos certeza que as ideias, as lutas, a coragem e garra de Marielle irão se multiplicar, pois como todos dizem: #Marielle Franco, presente. 

Ricardo Ismael 

Diretor Departamento de Ciências Sociais/PUC-Rio

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