A AaA da PUC-Rio não existe apenas para ter um jantar anual, seja da Associação como tal, seja de uma ou outra turma que deseja se reencontrar e festejar os anos passados desde a sua formatura. Nem existe simplesmente para obter para os sócios pequenos benefícios ou “descontos” em lojas, restaurantes, ou no uso da biblioteca da PUC. Existem campos mais “substanciais” de colaboração entre a Universidade e seus antigos alunos. A PUC, por exemplo, pode ajudar os seus ex-alunos na área da sua formação permanente: acadêmica, cultural ou religiosa. Os antigos alunos podem ajudar a Universidade tanto do ponto de vista financeiro, como também com as suas sugestões sobre possíveis melhorias na área acadêmica ou administrativa. Nesse contexto permito-me sugerir uma colaboração entre a PUC e os seus antigos alunos que não se limite a pequenas ajudas ou meras sugestões, mas que resulte num mútuo diálogo questionador entre os ex-alunos e a Universidade que os formou.
Vocês, antigos alunos, com a sua variada experiência, acham que a PUC lhes deu a formação humana e acadêmica que precisavam? Se algo faltou, em que área? A PUC é uma universidade de inspiração cristã e católica. Por esse motivo a formação humana integral e, sobretudo, a formação ética, sobre a qual nos falava Andrea Ramal no artigo anterior, deveria governar e orientar a vida pessoal e profissional dos seus ex-alunos. Isso acontece? Se sim, de que modo? Se não, porque não? Qual seria a melhor maneira de corrigir essa falha?
Francisco Ivern, S.J.
Vice-Reitor
Edição 234