Na primeira visita oficial à Universidade, o Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d'Aniello, celebrou a missa em honra à São José de Anchieta, nesta terça-feira, 9 de junho.

Na primeira visita oficial à Universidade, o Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d'Aniello, celebrou a missa em honra à São José de Anchieta, nesta terça-feira, 9 de junho, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus. A cerimônia foi concelebrada pelo bispo auxiliar do Rio de Janeiro Dom Paulo Cezar Costa, pelo Reitor da Universidade, padre Josafá Carlos de Siqueira, S.J., pelo reitor da Igreja da PUC, padre Waldecir Gonzaga, e demais padres jesuítas.

Na homilia, Dom Giovanni d'Aniello refletiu sobre a vida de São José de Anchieta. Ele ressaltou a coerência de vida do santo e a disposição em fazer a vontade de Deus. Ele ressaltou que o sim incondicional de padre Anchieta a Deus o trouxe ao Brasil, há quase 500 anos, em uma época em que a evangelização era difícil e exigia um grande esforço.

- Ele queria estar em sintonia com a vontade de Deus. Anchieta levava uma vida coerente com o que o Evangelho ensinava. Era testemunha de Cristo e nisso devemos seguir seu exemplo. São José nos ensina hoje a viver essa coerência com a vida de Cristo e a dar um sim incondicional a Deus. Como é difícil essa coerência nos dias de hoje.

Dom Giovanni d'Aniello ressaltou ainda que José de Anchieta era presença de Cristo para os indígenas que habitavam no Brasil e que o religioso estava sempre a serviço desse povo.

- Como Anchieta devemos ser Cristo para o outro, não por vaidade ou por exibição, mas para mostrar que Cristo é amor e caridade. Devemos saber ser luz para transformar o mundo. Anchieta era o Cristo no meio dos indígenas. No mundo de hoje, devemos mostrar que somos o amor para o mundo.

Ao final da celebração, o Reitor padre Josafá relembrou a canonização de Padre Anchieta, que fez um ano neste dia 9 de junho, e ressaltou as virtudes do Apóstolo do Brasil.

- São José de Anchieta dedicou a vida à evangelização no Brasil, em especial aos indígenas e às crianças e contribuiu significativamente na história do país disseminando a poesia, a arte e principalmente a fé. Para os jesuítas, é modelo de religioso que deu a vida por amor à Cristo, à Igreja e ao novo povo que aqui encontrou.

Considerado o Apóstolo do Brasil, o sacerdote jesuíta foi canonizado em 2014 pelo Papa Francisco, em cerimônia no Vaticano.