empresa graduada no Gênesis, o usuário pode
escolher modelos, cores, e comprar óculos
usando o cartão de crédito
Uma cadeira ligada ao computador onde o cliente pode sentar e experimentar armações de óculos clicando em uma tela touchscreen. O projeto Foco, elaborado pela Digitok, empresa graduada na incubadora do Instituto Gênesis da PUC-Rio há um ano e meio, rendeu à empresa a medalha de ouro no Prêmio Idea/Brasil, a versão brasileira de um consagrado prêmio de design mundial.
Com parceria da HOK Inovação, que concebeu o design, o projeto foi realizado para a loja Ótica Online, que decidiu criar um meio de se aproximar do cliente, depois de um período funcionando apenas na internet. Através do “quiosque”, o usuário pode escolher entre modelos de óculos fashion, esportivos ou clínicos, escolher a cor e comprar com o cartão de crédito.
– Nós elaboramos uma solução completa de auto-atendimento, envolvendo software e hardware. No quiosque Foco, além de todo o processo de seleção de óculos e lentes de grau e de sol até a compra final, o usuário é capaz de visualizar uma simulação de diferentes armações em seu rosto, através de uma foto tirada no próprio equipamento – explica Ruben Zonenschein, sócio da Digitok.
A primeira colocação no Prêmio Idea/Brasil, na categoria Produtos Comerciais & Industriais, levou à participação na etapa americana. Ao todo, o projeto demorou dois anos para ficar pronto, e o sistema deve estar em funcionamento nas óticas até o final do ano. “Sem dúvida o Foco integra um design arrojado com soluções inovadoras de auto-atendimento. É um produto que oferece algo de novo ao cliente”, avalia o sócio da empresa.
Depois do prêmio, a Digitok está planejando o futuro. O próximo produto, que está sendo finalizado, utiliza a realidade virtual e será voltado às áreas de educação e entretenimento. “O projeto estará disponível ainda este ano. Para o primeiro semestre de 2009, estamos desenvolvendo um novo produto na área médica, que facilitará o acesso ao diagnóstico de problemas oftalmológicos em crianças e áreas carentes”, diz Zonenschein.
Edição 202