Talento para empreender
19/04/2016 17:35
Elissa Griner Taublib / Fotos: Ana Carolina Nunes

Ex-alunos da PUC, o CEO do Brownie do Luiz e o co-fundador da agência D´GRAFO ressaltam principais elementos por trás do sucesso profissional

Mercado de trabalho e sucesso profissional foram alguns dos temas abordados pelo empresário Luiz Quinderé e pelo designer Aldo Fagundes, na manhã do PUC Por Um Dia, no dia 15 de abril. Os encontros ocorreram no Anfiteatro Junito Brandão, onde eles descreveram um pouco da trajetória deles.

Luiz destacou o longo processo até a marca de doce conquistar o destaque que ele tem hoje. A empresa tem 40 empregados e seis sócios, dentre eles a ex-funcionária Vânia Maria, que vai cursar faculdade de Engenharia de Alimentos.

- Temos que repensar sucesso. As pessoas normalmente pensam o sucesso como fama e dinheiro, mas ele deveria ser medido pela quantidade de vidas que você transforma, e é isso que tentamos fazer no Brownie do Luiz.

O empresário defendeu que empreendedorismo é a maior ferramenta atual de transformação social. Segundo ele, os três motivos mais recorrentes para abrir um negócio são ganhar dinheiro, trabalhar menos e não ter chefe.

- Se algum de vocês quiser abrir uma empresa com um desses objetivos, não vale a pena abrir uma empresa. A curto prazo você não vai ganhar dinheiro, nossos clientes são nossos chefes e eu trabalho de 6h a 19h.

Ex-aluno de administração, Luiz é famoso pelos brownies que vende desde os 15 anos. Quando era aluno do Colégio Teresiano, uma amiga ensinou uma receita de brownie para a empregada doméstica de Luiz. Ele contou que levava os bolos para a escola, e os amigos queriam comprar o doce. De acordo com o CEO, esse foi o momento em que surgiu nele o espírito empreendedor.

- Virei Luiz do brownie, esse se tornou meu sobrenome. Quando escuto brownie, já acho que estão falando comigo – brincou Quinderé.

Graduado em Design pela PUC, Aldo Fagundes descreveu a trajetória de dez anos da D´GRAFO e comentou diferenças entre o aprendizado universitário e as necessidades do mercado. De acordo com o co-fundador da agência, enquanto na universidade o estudante leva pelo menos seis meses para completar um projeto, no trabalho, o cliente é que define o prazo.

- A universidade fornece os ingredientes e o modo de preparo. Já na vida profissional, o cliente fala o nome do prato, e você tem que descobrir o que tem nele e como prepará-lo. Por isso a faculdade é tão importante – explicou.

Fagundes ressaltou a relação que tem com professores da época em que estudava design, hoje amigos e concorrentes no mercado. Segundo Aldo, a formação de contatos na universidade é muito útil. Ele frisou a necessidade de se aproveitar todas oportunidades e de se dedicar para fazer um trabalho completo.

- Nunca deixe nada pela metade, tente sempre chegar no resultado que vocês gostariam de receber como clientes. Isso serve na área de criação, mas é o objetivo de todos na universidade – afirmou.

Aldo relatou que o primeiro estágio dele foi por meio da Mostra PUC. O designer frisou a importância da tecnologia para a agência, sobretudo no contato com os clientes. Para ele, a internet torna o negócio mais lucrativo pois otimiza trabalho.

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