Seminário debate o amor em suas mais diversas formas
20/10/2011 14:00
Carolina Lomelino / Foto: Raul Guilherme Lages

O seminário de psicologia Amores de Verdade x Verdades do Amor reuniu especialistas para discutir esse sentimento tão presente da vida dos homens.

Os participantes da primeira mesa de discussão

Quais são os mistérios do amor? Num auditório decorado com corações, onde predominava a cor vermelha e citações como “amor é fogo que arde sem se ver”, de Luís de Camões, a discussão não poderia ser outra: Amores de Verdade x Verdades do Amor. Este foi o tema do Seminário de Psicologia promovido pela PUC-Rio e pela Globo Universidade que levou romance e debate ao auditório do RDC, na sexta-feira, 7.

Para discutir esse assunto, representantes do meio acadêmico, estudiosos do amor, como Miriam Goldenberg, professora de antropologia da UFRJ, e Ailton Amélio da Silva, professor de psicologia da USP, se misturaram a praticantes do sentimento, como se autointitulou o músico e apresentador Léo Jaime, e a pessoas que fazem uso dele na vida profissional, como o autor de novelas Miguel Falabella e o redator Cláudio Paiva.

– Você só consegue levar uma relação amorosa quando se convence de que não vai receber tudo – afirmou Ana Rudge, professora de Psicologia da PUC-Rio, uma das convidadas do primeiro painel de debate. Falabella, em fala descontraída, filosofou sobre como este sentimento influencia o seu trabalho:

– Nem todas as relações amorosas têm fogos de artificio. No meu escritório, escrevo histórias que sei que jamais viverei – afirmou. – Eu não acredito em amor de novela, pois uma dose de insegurança é fundamental para o amor – completou o autor.

Claúdio Paiva contou como aborda o amor no seu  trabalho
 

Cláudio Paiva, redator final do seriado Tapas & Beijos, no ar na Rede Globo, falou sobre as dificuldades que tem em abordar o amor para o grande público, principalmente em ter que se adequar à cobrança social do politicamente correto. “No Brasil, o corpo é um capital, para as mulheres brasileiras, um marido é uma riqueza”, assinalou Miriam Goldenberg. Com base nessa conclusão, atingida após 23 anos de pesquisas sobre o amor, ela criou o conceito do capital marital.

 

Plantão - Edição 249

 

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