Bonner mostrou-se confortável em falar e ter contato com jovens, e disse gostar de dividir conhecimento com os outros. Descontraído, fez imitações de Collor e Lula e contou experiências engraçadas, e prendeu a atenção de todos no auditório lotado. As inscrições para o seminário terminaram menos de quatro horas depois de abertas e, mesmo assim, uma fila de lista de espera se acumulava na porta do RDC.
Em seu livro, o jornalista aborda situações práticas do dia a dia do Jornal Nacional, dos critérios de escolha de uma notícia que vai ao ar ao tempo de um texto para TV. Abrangência e contexto histórico são dois dos requisitos para se considerar uma informação relevante e colocá-la no ar, além de fazer com que tudo isso seja cronometrado para que caiba em trinta minutos de programa.
Ao final da palestra, todos estavam muito animados com a visita, que durou três horas, apesar de não conseguirem autógrafo para os livros que ganharam no início. Bonner precisou sair correndo para arrumar as malas, porque iria viajar para Nova York.
Plantão - Edição 220