Baía de Guanabara recebe jovens cidadãos
19/10/2010 16:30
Júlia Morani / Foto: Maria de La Gala

Navegando pela Baía é o novo projeto da PUC-Rio, inaugurado no dia 23 de setembro. O objetivo é estimular a consciência ambiental de jovens moradores do Rio de Janeiro. Com ele, alunos do Ensino Médio da rede pública do Estado podem conhecer melhor não só a história da Baía de Guanabara, mas também do Brasil.

Alunos do Ensino Médio das escolas estaduais Irineu Marinho
e Prefeito Mendes de Moraes em um tour pela Baía de Guanabara

Formar cidadãos exige dedicação e comprometimento. Pensando nisso, a PUC-Rio criou o subprojeto Navegando pela Baía, que faz parte do projeto maior Baía Nossa de Guanabara. Ele consiste em levar alunos de escolas públicas do Rio de Janeiro para conhecer melhor a Baía e entender por que é importante preservá-la.

A inauguração do projeto foi no dia 23 e contou com a participação das escolas Irineu Marinho, de Duque de Caxias, e Prefeito Mendes de Moraes, da Ilha do Governador. A intenção é que, ainda este ano, dezesseis escolas públicas localizadas em regiões próximas à Baía participem.

O roteiro inclui passeio marítimo e visitas guiadas ao Espaço Cultural da Marinha, ao Museu Naval e à Ilha Fiscal. O professor Luiz César Tardin, coordenador executivo do projeto Baía Nossa de Guanabara, acredita que o passeio pode ajudar esses jovens a ter mais consciência sobre o papel que devem exercer como fiscais e agentes protetores da Baía.

– É importante que os alunos das escolas tenham uma identidade mais próxima com a importância da Baía para a história e o futuro da cidade. Então é importante que haja esse elo entre o que já foi feito e o que deve ser feito.

Para Tardin, os estudantes podem, por exemplo, no Museu Naval, perceber quantas pessoas já fizeram algo pela Baía e o que ela representou para a sociedade brasileira. A Coordenadora Estadual de Educação Ambiental da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro, Deise Keller, acrescenta:

– A Baía é um patrimônio imaterial para a cidade, para o Estado e para o mundo; a ONU reconhece isso. E como podemos fazer um movimento de compreender e transformar o comportamento sobre a Baía? Pela educação – afirma.

Ela explica que o foco são as turmas de Ensino Médio, pois os alunos já estão perto de começar a vida profissional. Nessa fase da vida, o jovem começa a pensar na carreira e precisa compreender que a Baía é um espaço não apenas natural, mas também socioambiental e sociocultural.

– Estamos muito felizes com essa iniciativa da PUC e pensamos que hoje é apenas o início de muitas outras ações pedagógicas de mudança social que podemos fazer juntos – diz Deise Keller.

Edição: 235

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