IX Simpósio de Teologia apresentou reflexões sobre a sinodalidade e a catequese

O IX Simpósio de Teologia - organizado pelo Programa de Pós-graduação em Teologia, com o apoio da Sociedade Brasileira de Catequetas (SBCat) - promoveu debates em torno de uma Igreja sinodal: mais inclusiva, diversa e responsável, aspectos diretamente conectados aos valores e princípios da PUC-Rio. Realizado no auditório do RDC, o encontro teve a temática “A Catequese a Serviço de uma Igreja Sinodal”.

O diretor do Departamento de Teologia da PUC-Rio, Padre Waldecir Gonzaga, esclareceu como o tema escolhido para nortear o Simpósio revela e transmite a identidade e a missão da Igreja, e explicou também a relação entre a catequese e a sinodalidade.

— A catequese está a serviço de uma vida eclesial, na qual todos caminham juntos. Uma catequese sinodal vai proporcionar e intensificar a participação na vida comum, a partir dos ensinamentos de Jesus Cristo. E também o aprofundamento da fé e do compromisso social.

Durante os três dias de seminário, doutores, mestres e discentes de pós-graduação apresentaram suas pesquisas sobre assuntos diversos, como as encíclicas do Papa Francisco e a formação catequética, e trouxeram reflexões e experiências. Os palestrantes expuseram questões fundamentais da nova realidade pastoral, que aproxima pessoas, culturas, línguas e experiências diferentes.

De acordo com a coordenadora do Programa de Pós-graduação em Teologia, Francilaide Queiroz Ronsi, o encontro foi um espaço para refletir sobre a sinodalidade a partir da maturidade no ambiente pastoral. Para ela, o assunto se relaciona com o projeto Amazonizar, da Universidade, que busca criar relações entre o ser humano e a natureza, e entender e compartilhar a realidade amazônica.

— No Simpósio, abordamos a questão de pensar em uma catequese a partir do processo de maturidade dentro da comunidade e da Igreja. Para a PUC-Rio, é interessante perceber que esse caminho se encaixa muito bem no Amazonizar, que envolve grande parte do corpo docente. É pensar nestes homens e mulheres maduros, capazes de abraçar e acolher a realidade pan-amazônica.