Alunos aprendem sobre a cultura carioca e questões acadêmicas da Universidade

Com o objetivo de apresentar aos calouros estrangeiros a cultura e modos de vida do Rio, a Coordenação Central de Cooperação Internacional esclareceu vários pontos para cerca de 380 estudantes de diferentes lugares do mundo. O encontro aconteceu no auditório do RDC e teve como palestrantes o Coordenador Central Adjunto de Cooperação Internacional, Ricardo Alencar e a Conselheira Sênior para Mobilidade Internacional, Linda Sousa.

Temas como estilo de vida, saúde, segurança e moradia foram abordados com o intuito de orientar os intercambistas e desmistificar os estereótipos da cidade. A palestra abriu a possibilidade para os alunos tirarem suas dúvidas durante o processo de acomodação e se sentirem acolhidos pela Universidade. A Conselheira reforçou o cuidado no apoio aos estudantes estrangeiros em relação à matrícula, as diretrizes curriculares e a adaptação à cultura, ressaltando também o lado histórico da cidade, não apenas o turístico.

– A primeira semana é importante, por isso gosto que esteja sempre junto com o “Meu Primeiro Dia na PUC”, para que eles possam sentir o fervor dos calouros chegando na Universidade e que através dessa recepção, os alunos intercambistas  se sintam  inseridos no universo acadêmico, não se sentindo apenas “os gringos”. – acrescentou Linda

Apesar da constante busca para fazer com que os alunos sintam-se abraçados pela Universidade, Ricardo Alencar menciona os desafios de receber estudantes estrangeiros no Campus da PUC-Rio.

–  A questão do suporte que eles precisam com a acomodação é um desafio em andamento. Nós temos um programa muito bom com 150 casas,  mas ainda percebemos que podemos fazer mais, então estamos trabalhando todas essas frentes. – aponta ele

O programa mencionado por Alencar refere-se à parceria entre a PUC-Rio e ex-alunos e ex-professores cadastrados, com parceria de longa data, que oferecem moradia a estudantes estrangeiros por meio de home-stays na Zona Sul da cidade. Embora a Universidade não arque com os custos da estadia, nem estabeleça contratos diretos com as famílias, ela fornece suporte e facilita a conexão entre alunos e anfitriões.

Além disso, acrescenta que muitos intercambistas falam apenas inglês, o que representa um desafio devido ao número limitado de funcionários da Universidade fluentes nessa língua.

O estudante francês, Emmanuel de Freitas, compartilha sobre suas expectativas e sua decisão de vir para a Universidade durante seu programa de intercâmbio.

– Estou aqui para fazer um programa de intercâmbio durante seis meses como estudante de Marketing. Minhas expectativas para esse tempo é fazer contatos com professores e amigos, e ter uma experiência universitária marcante, visto que a qualidade de ensino é muito boa. – disse ele

A estudante polonesa Hania Hinc também acrescenta que decidiu escolher o Brasil como destino e enquanto fazia pesquisas de Universidades, conheceu a PUC-Rio e se encantou com o Campus e pela cultura brasileira, apesar dos choques culturais.

Ao fim do encontro, foi introduzido aos alunos o projeto “Brother Carioca”. Composto por alunos voluntários da PUC-Rio, o projeto tem o objetivo de integrar os intercambistas entre si, com a Universidade e o Rio de Janeiro. Durante a estadia dos alunos estrangeiros, o Brother Carioca os leva para conhecer a cidade e os ensina a viver e se comportar como um verdadeiro cidadão do Rio