As possibilidades de utilização da inteligência artificial em processos industriais foi tema debatido no Seminário de Pesquisa, organizado pelo Departamento de Química, com o professor Brunno Ferreira dos Santos, da Faculdade Politécnica de Campinas (Policamp) e da Universidade Paulista (Unip), no dia 9 de junho.
De acordo com o professor, o conceito inteligência artificial surgiu em 1956, com o objetivo de fazer as máquinas compreenderem os incentivos humanos. Ele explicou que inteligência é um conjunto que forma todas as características individuais de um indivíduo e que cada pessoa tem uma inteligência a ser desenvolvida. Já a inteligência artificial é a maneira de tornar a inteligência reprodutível.
- Inteligência artificial é uma área de pesquisa da ciência dedicada a buscar métodos auxiliados por dispositivos computacionais que recebem percepções do ambiente. A inteligência artificial precisa de uma escrita em linguagens de programação para dar suporte a uma ferramenta.
Ferreira diz que, hoje, existe um questionamento se a inteligência artificial é uma aliada ou uma vilã do operador. Para o professor, ela deve ser usada para o benefício e não para ser destrutiva. Ele explicou também que a primeira aplicação da inteligência artificial foi na área da saúde.
- A primeira vez que foi implementado esse modelo de informações foi em exames que indicavam a patologia. A inteligência artificial nasceu para ser muito mais aliada do que destrutiva. Algumas pessoas falam que um dia ela vá tomar esse lugar dos seres humanos, eu não acredito nisso. O nosso maior instrumento é o nosso cérebro, que é muito difícil de ser copiado.