Mesmo com tanta diversidade nos setores de atuação – siderurgia, metalurgia, medicina e saúde, energia, óleo e gás, auto-indústria, bens de consumo, telecomunicações e outros – a preocupação manifestada foi uma só: o despreparo dos profissionais. Projetos e inovações avançam menos do que poderiam, e as empresas não atingem o máximo potencial na excelência operacional, simplesmente porque não há gente qualificada.
O Brasil já é a sexta economia do mundo e pode crescer ainda mais. No entanto, no ranking de competitividade, ainda estamos no 53º lugar. Uma das razões para isso é a ineficiência do nosso sistema educacional. As competências que faltam, no parecer das áreas de RH das empresas, não são apenas técnicas, mas também comportamentais: posturas, atitudes. Faltam ainda habilidades como capacidade de aprender continuamente, resolução de problemas, trabalho em equipe, gestão e liderança, compartilhamento e gestão de conhecimento.
Fica a dica para escolas e universidades que pretendem formar cidadãos e profissionais mais alinhados com as perspectivas e possibilidades do Brasil de hoje e de amanhã.
Andrea Cecilia Ramal
Presidente da AaA-PUC-Rio
Edição 253