Mas não se trata de qualquer educação. O modelo do qual pode resultar um novo cidadão é o de uma educação mais global, voltada para formar pessoas capazes de construir um futuro melhor para as próximas gerações.
Isso requer redesenhar o currículo de escolas e universidades. Muito além dos conteúdos técnicos, é preciso formar pessoas criativas, com mais capacidade, nas palavras do renomado economista, “de se colocar no lugar do outro; mais altruístas, com mais interesse em se juntar ao restante da sociedade”.
O mundo só será econômica, política e socialmente viável com profissionais que decidam colocar o que sabem a serviço do ambiente em que vivem e da segurança e qualidade de vida das gerações futuras.
No ensino superior, quem será o responsável por essa formação “global”, “cidadã” ou “integral” do indivíduo?
A resposta a essas questões passa, certamente, por uma educação que vá além de abordagens transversais ou de uma ética trabalhada como disciplina complementar. Ela requer um novo modelo curricular, potencialmente interdisciplinar, e assumido por todos os docentes e disciplinas.
Edição 256