Desenho do futuro garante prêmio para aluna Kidlink
21/09/2006 15:00
Clarice Tenório / Foto: Weiler Filho

Tainara Gomes dos Santos, do projeto de inclusão digital KHouse/Kidlink, ganhou uma competição internacional, da qual participaram crianças de 164 países. O tema "Como eu me vejo no futuro?" inspirou a aluna de 9 anos da Escola Municipal Luiz Delfino a se desenhar dando aula de matemática. O projeto, que tem a PUC como a principal sede no Brasil, atende jovens, adultos e idosos interessados em entrar no mundo virtual. As atividades em parceria com o colégio relacionam os temas desenvolvidos nos laboratórios de computador com os tratados em sala de aula.

Tainara exibe o prêmio entre as três professoras

Os estudantes e professores do Projeto KHouse/Kidlink, que promove a inclusão digital de jovens, adultos e idosos, comemoram a vitória da aluna Tainara Gomes de Souza, de 9 anos, na competição internacional "Como eu me vejo na minha profissão do futuro?" Crianças de 164 países participaram. Tainara, da 4ª série da Escola Municipal Luiz Delfino, se desenhou dando aula de matemática.

A professora Marisa Lucena é a coordenadora do Projeto na América Latina, que tem a PUC-Rio como a principal sede no país. "Ela é a idealizadora do KHouse, que surgiu aqui e aparece como um braço do Kidlink no mundo. A idéia já funciona também no México e Bolívia", explica a professora Ana Tereza Olivero, que orienta a turma junto com Alice Gardia, também professora do Projeto, e Yara Felix, professora do colégio que sempre acompanha o grupo.

Atualmente há 160 alunos participantes. As aulas, em parceria com a escola, começam na 3ª série do ensino fundamental e vão até a 5ª. Depois do período dos três anos de atividades específicas, eles podem freqüentar as salas de computador.

– Ao chegarem à 8ª série, os da "família Kidlink", como são chamados, têm a oportunidade de entrar para a turma profissionalizante, que dura dois anos e aprofunda programas como Word, Excel, Access e Power Point, acrescenta Alice.

Tainara estava muito feliz de ter ganhado o concurso e, apesar da timidez, esboçava alegria e orgulho. "Foi muito legal, só pensei em desenhar. O importante é participar", disse ela. A professora Yara conta que a turma melhorou no colégio e que as atividades se complementam: "Estamos trabalhando com a cultura popular. Aqui, pesquisamos e produzimos o que é estudado lá."

As inscrições para a inclusão digital de adultos, que dura dois anos, podem ser feitas no 4º andar do Edifício Padre Leonel Franca, mas para o ano que vem já existe fila de espera. As crianças que quiserem participar do Kidlink, e não estudam nas escolas conveniadas, podem acessar o site www.kidlink.org/portuguese/brasil, que conta com atividades como quiz, desenhos online e debates.

Edição 175