das 17h às 20h, aumentou a
velocidade média no sentido Gávea
– Aquilo ali não tem um uso intenso. Pode ocasionalmente melhorar um pouco – disse.
A medida gerou reclamações de quem passa pela via em direção a Botafogo. Para a estudante Carolina Vidal, do 5º período de Jornalismo da PUC-Rio, que passa todos os dias no local de ônibus, a situação piorou.
– No Jardim Botânico não fez diferença nenhuma, continua trânsito da mesma maneira. Só que ali no Humaitá ficou um caos, está muito engarrafado. E ficou para os dois lados, não adiantou pra nenhum dos dois sentidos – reclamou a aluna, mostrando insatisfação.
O também aluno de Jornalismo da PUC Felipe Augusto, morador de Botafogo, ressaltou a diferença no tempo de viagem da faculdade até em casa.
– Eu levava uns 45 minutos para chegar, agora demoro quase uma hora. Eu acho que poderiam pensar em outra solução para que o sentido contrário não fique prejudicado – sugeriu.
Então, o que fazer? De acordo com Leal, acabar com as faixas não é o caso. Para ele, o que deve ser modificado é o transporte público.
– O problema está no número de carros que andam com uma pessoa só, duas no máximo. O investimento alternativo é melhorar o transporte público de massa, principalmente.
Segundo Leal, para evitar acidentes, é preciso que a Prefeitura insista na sinalização.
– A sinalização que o próprio código de trânsito preve, ela é insuficiente nesse caso. É uma plaquinha com dimensões pequenas. Numa cidade como o Rio de Janeiro, o tempo de adaptação da sinalização é de uns cinco ou seis meses – disse, afirmando que a presença de guardas é indispensável – Se tiver cones fechando completamente, já é uma coisa muito visível.
A faixa da Rua Humaitá funciona das 17h às 20h, da altura da Rua Cesário Alvim, próximo à Cobal, até a altura da Rua Miguel Pereira.
Edição 213