A graduação do Instituto de Relações Internacionais (IRI) da PUC-Rio celebra 20 anos de tradição e excelência. Ao longo dessas duas décadas de história, o curso formou profissionais que atuam em diversas áreas, da diplomacia ao terceiro setor e comércio exterior. Entre as características que definem o IRI estão a modernidade, adaptabilidade e o currículo amplo.
O IRI surgiu em 1979 e foi marcado, desde o início, pela forte ênfase na pesquisa e no ensino da Pós-Graduação. Em conjunto com a consolidação e destaque dessas atividades, o Instituto tem o melhor conceito já dado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), nota 6. A Graduação em Relações Internacionais nasceu, então, em 2003, com toda essa bagagem histórica sólida e uma equipe de excelência. Para Ricardo Oliveira, ex-aluno do IRI e atual Coordenador da Graduação, toda a expertise se deve a essa trajetória, que tornou o Instituto referência na produção de conhecimento crítico das relações internacionais.
O professor Danilo Marcondes, que dá aula na Escola Superior de Guerra, foi aluno da primeira turma de graduação do IRI. Formado em 2006, Danilo escolheu a PUC-Rio por já saber da excelência do Instituto, devido à prévia criação do doutorado na área. Para ele, hoje há mais oportunidades no mercado de trabalho para os estudantes do que há 20 anos.
— Nessas duas décadas, o mercado se expandiu e a carreira agora é mais conhecida. Acho que a minha turma foi desbravadora. As pessoas procuravam estágio e, muitas vezes, as vagas – que antes eram anunciadas apenas para outros cursos – começaram a incorporar a graduação em Relações Internacionais.
A qualidade e a excelência diferenciam o IRI PUC-Rio de outras universidades por conta do nível de profundidade proporcionado pelas discussões e análises multidisciplinares. A Diretora do Instituto, Isabel Rocha Siqueira, afirma a busca incessante por temas e teorias contemporâneas que vêm avançando as fronteiras da disciplina. Trata-se de uma graduação de vanguarda com capacidade crítica.
— Não ficamos, por exemplo, só no campo do conflito da guerra através da geopolítica, ou da economia política. Pensamos no racismo, nas questões de gênero. Essas são grandes vantagens do Instituto ser muito aberto, ele dá as boas-vindas a todo tipo de temática, com um senso ampliado e complexo das relações internacionais — conta a diretora.
As diversas possibilidades da graduação foram importantes para o ex-aluno Iago Drumond. Ele entrou na Universidade com vontade de ser diplomata e, da graduação ao mestrado, realizou toda a pesquisa voltada para essa área. Mas, no final do mestrado, começou o processo de trainee da Vale do Rio Doce e, há cinco anos, Iago trabalha com venda de minério de ferro. O ex-aluno destaca que, apesar de parecer não ter relação entre o que estudou e a profissão, tudo o que aprendeu o ajuda no dia a dia profissional.
— O IRI é super conceituado, o que é importante, mas empresas estão olhando cada vez mais para o profissional e não só o currículo. Nesse sentido, acho que a graduação do Instituto é muito importante: é uma formação que proporciona um pensamento crítico e uma capacidade de análise que as empresas buscam atualmente.
A ex-aluna Camila Pontual, que hoje coordena a área de clima da Universidade de Columbia no Brasil, destaca, assim como Iago, os benefícios para o desenvolvimento profissional. Além disso, a internacionalista aponta que a formação é variada, com diversas opções de carreira.
— Todos os campos do pensamento são amplos, mas acho que a característica das relações internacionais é transitar por muitos conhecimentos. Essa multidisciplinaridade – o desenvolvimento do pensamento crítico, do debate e da busca pelo saber – faz toda a diferença.
Nos 20 anos de trajetória, o IRI se empenhou em oferecer aos alunos uma formação acadêmica de ponta e, junto a isso, contribuir para o crescimento pessoal. Para Isabel, uma das principais características do curso é garantir uma graduação que não seja apenas mercadológica, o que faz reverberar a proeminência do Instituto.
— Entendemos como uma formação cívica para os direitos humanos, uma formação democrática e em pesquisa. Para que, acima de tudo, as pessoas saiam daqui sabendo olhar para o mundo criticamente. Isso é fundamental.