boas expectativas para o lançamento da obra em Nova York
Em debate com alunos, no auditório do RDC, no último dia 10, Joffily e Halm apresentaram suas visões do filme, considerado pelo roteirista como uma parábola, devido às inversões de papéis que acontecem ao longo da narrativa. O professor Miguel Pereira, que mediou o debate, vê a história como uma fábula moderna, que nos faz pensar em nosso papel como pessoas e seres humanos. Disse ainda que o filme é provocante, e é isso que desperta o interesse.
A parte tensa do filme é passada dentro da fria e estática sala do Departamento de Imigração, onde o destino das personagens é decidido. O lado vivo da película foi rodado no Nordeste brasileiro, no agreste pernambucano. Segundo o diretor, foi escolhido o começo de dezembro para as filmagens, época em que a luminosidade é alta e o clima é seco.
Com elenco internacional, formado por norte-americanos, argentinos, hondurenhos e brasileiros, a marca da obra é a pluralidade de culturas, algumas diferentes dentro do próprio Brasil. A história é baseada em alguns fatos reais e, segundo Joffily, a ideia original nasceu do relato de um amigo brasileiro que foi impedido de entrar em território norte-americano sem motivo aparente. O filme já estreou na França e deve estrear nos Estados Unidos ainda neste semestre.
Edição 229