Ex-professor da PUC e primeiro presidente da Associação Brasileira de Assistentes Sociais, Luis Carlos Mancini faleceu aos 94 anos, no dia 23 de março, devido a um AVC cerebral. Na década de 50, ele participou da fundação da Escola de Serviço Social para homens, o que contribuiu para a PUC ganhar status de Universidade. Mancini integrou o Conselho Diretor da PUC, e foi o Serviço Social unido à Doutrina Social Cristã que lhe deu importante consciência social.
Formado em Serviço Social e em Direito, ele foi contratado para organizar a área social do Instituto dos Comerciários no Rio de Janeiro em 1942. Em 1949, Mancini foi convidado a dirigir o Departamento de Assuntos Sociais da Organização dos Estados Americanos (OEA) em Washington. Daí em diante, ele ocupou importantes cargos: Secretário de Administração do Governo Carlos Lacerda (1960), diretor do Jornal do Comércio do Rio de Janeiro (1971/72), presidente do Instituto Nacional de Previdência Social (1981) e diretor da Caixa Econômica Social (1985). Ele integrou ainda o Conselho Pastoral da Arquidiocese do Rio de Janeiro e o Conselho de Desenvolvimento da PUC-Rio.
“Mancini era um homem agregador, preocupava-se com todos à sua volta e estava sempre muito bem humorado. Como marido, pai, avô e bisavô sempre esteve presente na vida da família. Ele deixa muita saudade e uma família muito orgulhosa de sua travessia nesse mundo, com tantas conquistas e realizações”, declarou a neta Paula Mancini.
Na missa de sétimo dia, celebrada no dia 31 de março, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, estiveram presentes familiares e amigos. Mancini foi cremado no Cemitério da Santa Casa no Caju. Ele deixou esposa, duas filhas, seis netos e doze bisnetos. (Tainá Proença)
Edição 240