Teixeira Soares; acima, fachada do Solar Grandjean de Montigny
em 2011, durante a Exposição PUC-Rio 70 anos, rumo aos 80
Reconhecido por sua beleza e por ser um dos mais significativos exemplares de residência neoclássica produzida em território brasileiro, o Solar foi tombado pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, atual IPHAN, em 1938. Com a inauguração do campus da Gávea em 1955, o prédio passou a fazer parte da PUC-Rio e mais tarde a sediar a Reitoria. No ano de 1980, o Solar foi restaurado e transformado em Centro Cultural da PUC-Rio com a finalidade de acolher e promover atividades artísticas e culturais para a comunidade acadêmica e a população da cidade.
A riqueza e o interesse do Solar Grandjean de Montigny está em sua edificação e em seus traços, nas exposições de artes plásticas, arquitetura e história que realiza há mais de três décadas e por abrigar o Projeto Portinari. Como monumento artístico e patrimônio nacional, o Solar abre as suas portas para acolher a diversidade intelectual e cultural que caracteriza essa Universidade.
Eduardo Gonçalves
Mestre em História Social da Cultura | Pesquisador do Núcleo de Memória da PUC-Rio
Edição 245