Início do caminho universitário
20/03/2013 18:44
Nicole Lacerda

Meu Primeiro Dia na PUC: Novos alunos descrevem os sentimentos e as emoções ao ingressar no Ensino Superior.

Começar a universidade é um momento muito esperado pelos adolescentes. Ocorre uma mudança na rotina, os jovens passam a estudar o que escolheram para o futuro, a responsabilidade é cada vez maior. No dia primeiro de março mais um semestre começou na PUC e, com ele, 1.790 novos alunos ingressaram na Universidade. Ansiedade, nervosismo e alegria eram sentimentos visíveis no rosto dos calouros.
“É estranho sair do colégio, aqui é outro mundo. Tô ansiosa porque vou estudar o que eu gosto e me livrar de física, química, matemática, que eu odeio” Mirela Felix, 17 anos (Direito)

“Eu não sei o que eu espero, não faço a menor ideia de como vai ser, só quero que comece logo” Giuliana Fantauzzi, 19 anos (Comunicação Visual)

Dorlene conta como tomou a decisão de ir em busca do seu sonho
A PROVA DE QUE NUNCA É TARDE PARA SER UMA UNIVERSITÁRIA

No meio de tantos jovens calouros, com um sorriso radiante, uma senhora pede informações sobre o lugar onde seria realizada a palestra do curso de Ciências Sociais. Aos 42 anos, Dorlene Meireles Mendonça, experimenta um sentimento de um adolescente: ela está ingressando na universidade. A ideia é que nos próximos quatro anos tenha, em mãos, o tão sonhado diploma de cientista social.

Após concluir o Ensino Médio há 22 anos, ela decidiu tentar uma vaga no Ensino Superior em 2010. Dorlene entrou para o pré-vestibular e, então, fez prova para PUC, Uerj e o Enem. Foi chamada na primeira convocação da PUC para o curso de Ciências Sociais.

– Eu acho que estou no melhor lugar para fazer meu curso. A PUC é a melhor faculdade da América Latina, caí no lugar certo – disse a caloura.

Dorlene não é casada e não tem filhos, mora com a mãe e recebe todo apoio dos familiares. Reduziu o horário do trabalho: assim, vai poder estudar à tarde. Decidiu se jogar de cabeça na nova rotina. O medo é inevitável, mas ela prefere não pensar nisso, não quer se limitar.

– É uma mudança para melhor, e se vai ser para melhorar, e é o que eu quero para minha vida. Estou disposta a enfrentar todos os obstáculos que aparecerem – afirmou Dorlene

 

“Eu acredito que fazendo História, vou ter a oportunidade não só de ler, mas também de desenvolver um pensamento critico a respeito das suas análises” Pedro Tavares, 18 anos (História)

“Tomara que aqui na faculdade tudo seja diferente da escola”, Cecília Simas, 18 anos, Engenharia Elétrica

Edição 266

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