A proposta é do professor do Departamento de Ciências Sociais e membro da AMAGávea, Marcelo Burgos, após perceber que as duas praças estavam isoladas do resto do bairro e não dialogavam com as escolas públicas do entorno.
– Esses colégios não têm espaços internos para fazer suas atividades, e as praças poderiam ser úteis a eles – pensa Burgos.
O assunto, no entanto, ainda está em discussão. O Escritório Modelo de Arquitetura quer estudar todas as informações reunidas com os moradores do bairro, para depois desenvolver o projeto, que será levado à Prefeitura do Rio.
– É muito importante já ter um desenvolvimento prévio. É uma iniciativa da comunidade, e não da prefeitura – ressalta o chileno Fernando Esposito, arquiteto do Escritório Modelo de Arquitetura da PUC-Rio.
Para conseguir reunir informações e reclamações dos moradores sobre as praças, o professor Marcelo Burgos, o arquiteto Fernando Esposito e representantes da AMAGávea realizaram um debate público, na PUC-Rio, em dezembro de 2012, entre os moradores, professores das escolas próximas às praças Santos Dumont e Sibelius e comerciantes, no qual Franco esteve presente. Responsável pelas áreas de segurança e cultura dentro da AMAGávea, ele diz que já existem planos para as duas praças. A Santos Dumont receberia mais atividades culturais, além da criação do desejado banheiro público e quiosques de restaurantes da região. A Sibelius se tornaria um espaço para a prática de atividades físicas. Um dos resultados da revitalização das praças será o maior envolvimento do bairro.
– Isso seria um grande presente para a comunidade – diz.