Homenagem com toque de acarajé
30/04/2014 17:59
Arthur Macedo

Ricardo Oiticica é lembrado por colegas durante lançamento de prêmio literário

Lançamento do Prêmio Ricardo Oiticica de Melhores Práticas de Leitura em sala do prédio do Instituto Tecgraf

Palmeiras, cocos, incensos, fitinhas do Bonfim e comidas típicas. No dia 8 de abril, um pouquinho da Bahia esteve no prédio do Instituto Tecgraf, durante o lançamento da segunda edição do livro Vatapaenses Vasos Comunicantes, do Vice-Reitor de Desenvolvimento, professor Sérgio Bruni. O encontro também marcou o lançamento do Prêmio Ricardo Oiticica de Melhores Práticas de Leitura, homenagem ao professor Ricardo Oiticica, ex-diretor do Instituto Interdisciplinar de Leitura que morreu em outubro do ano passado.

Sérgio Bruni distribuiu exemplares do ‘Vatapaenses’ durante lançamento

Para Bruni, Oiticica deixou um legado grande para os que conviveram com ele. Inclusive, o prefácio da edição do livro foi assinado pelo homenageado e escrito um dia antes de morrer.

 – O livro e dedicado a ele. Foi o último prefácio que ele escreveu. Escreveu na sexta e faleceu no sábado. Na minha apresentação, faço a dedicatória a ele – disse.

Durante o lançamento do prêmio, Bruni relembrou que, apesar do período diminuto de convivência, a relação com Oiticica foi intensa.

– O Ricardo foi uma pessoa muito especial na história da leitura e literatura na PUC. Além de professor, era pesquisador, poeta, animador cultural e ótimo jogador de futebol. Era uma pessoa completa. E um privilégio termos um prêmio com o nome dele – ressaltou.

Sylvia Oiticica, viúva de Ricardo, foi uma das representantes da família na cerimônia. Sylvia afirmou se sentir honrada com o lançamento do prêmio.

– Foram 20 anos de casados. São muitas lembranças. A família se sente homenageada e honrada. Estamos bem representados – disse.

Sobre o livro, Bruni observou que o leitor pode esperar uma leitura leve. A ideia, segundo o autor, e fazer uma exaltação aos aspectos da Bahia.

– É um livro que trata dos aspectos interioranos e culturais da Bahia. É um mosaico de facetas da região em uma linguagem de prosa poética com uma ilustração bonita. E uma leitura tranquila com certo odor de dendê – completou.

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