Palmeiras, cocos, incensos, fitinhas do Bonfim e comidas típicas. No dia 8 de abril, um pouquinho da Bahia esteve no prédio do Instituto Tecgraf, durante o lançamento da segunda edição do livro Vatapaenses Vasos Comunicantes, do Vice-Reitor de Desenvolvimento, professor Sérgio Bruni. O encontro também marcou o lançamento do Prêmio Ricardo Oiticica de Melhores Práticas de Leitura, homenagem ao professor Ricardo Oiticica, ex-diretor do Instituto Interdisciplinar de Leitura que morreu em outubro do ano passado.
Para Bruni, Oiticica deixou um legado grande para os que conviveram com ele. Inclusive, o prefácio da edição do livro foi assinado pelo homenageado e escrito um dia antes de morrer.
– O livro e dedicado a ele. Foi o último prefácio que ele escreveu. Escreveu na sexta e faleceu no sábado. Na minha apresentação, faço a dedicatória a ele – disse.
Durante o lançamento do prêmio, Bruni relembrou que, apesar do período diminuto de convivência, a relação com Oiticica foi intensa.
– O Ricardo foi uma pessoa muito especial na história da leitura e literatura na PUC. Além de professor, era pesquisador, poeta, animador cultural e ótimo jogador de futebol. Era uma pessoa completa. E um privilégio termos um prêmio com o nome dele – ressaltou.
Sylvia Oiticica, viúva de Ricardo, foi uma das representantes da família na cerimônia. Sylvia afirmou se sentir honrada com o lançamento do prêmio.
– Foram 20 anos de casados. São muitas lembranças. A família se sente homenageada e honrada. Estamos bem representados – disse.
Sobre o livro, Bruni observou que o leitor pode esperar uma leitura leve. A ideia, segundo o autor, e fazer uma exaltação aos aspectos da Bahia.
– É um livro que trata dos aspectos interioranos e culturais da Bahia. É um mosaico de facetas da região em uma linguagem de prosa poética com uma ilustração bonita. E uma leitura tranquila com certo odor de dendê – completou.