A pesquisa Vigitel 2013, feita pelo Ministério da Saúde, revela que, pela primeira vez em oito anos consecutivos, o percentual de excesso de peso e de obesidade não cresceu no Brasil. E de acordo com o estudo Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgado em abril deste ano, houve um aumento da prática de atividades físicas e do consumo recomendado de frutas e hortaliças. Estes resultados mostram que, cada vez mais, os brasileiros se preocupam com a saúde e, consequentemente, optam por hábitos alimentares mais saudáveis.
– O bem-estar é a parte para as pessoas que querem uma comida mais saudável, mas a gente tenta atender a todos.
Segundo a nutricionista Vânia Mattoso, para ter uma boa alimentação, é necessário variar os grupos alimentares, para que todos os nutrientes sejam consumidos. Quanto mais colorido estiver o prato, melhor.
Para a estudante Ivy Ramos, 21 anos, comer de forma variada nunca foi um problema. Mas a variedade incluía fast foods e refrigerantes. Graças ao ganho de peso, Ivy buscou o auxílio de uma nutricionista e passou a cortar todas as “besteiras”.
– A mudança mais visível foi a perda de peso. Mas também melhorou minha saúde, meu sono, a qualidade das unhas e do cabelo.
Essa mudança alimentar fez com que o interesse de Ivy pela importância dos alimentos fosse além da preocupação com a própria saúde. A estudante largou o curso de psicologia para fazer nutrição.
– Depois de ver na prática como comer bem melhorou minha saúde e minha estética, decidi ajudar as pessoas a terem uma vida mais saudável.
Vania afirma que o avanço da ciência na área da nutrição transformou o ato de comer em uma ferramenta poderosa na promoção da saúde. Ela orienta qual deve ser a alimentação básica a ser seguida.
– Deve ser pobre em alimentos industrializados, gorduras saturadas e sal, e rica em frutas, legumes, verduras, cereais, leguminosas e oleaginosas. Não se pode esquecer da água, muito importante para todos os processos metabólicos do corpo.