A Biblioteca Central está com nova catraca, o bandejão com entrada diferente e o Edifício Leme com a fachada pintada. Essas são algumas das reformas concluídas no campus no fim do primeiro semestre de 2014.
A novidade na Biblioteca Central, no 3º andar da Ala Frings, ficou por conta do acesso às salas. As catracas em que visitantes passavam as carteirinhas foram substituídas por novas.
Segundo a Diretora Divisão de Bibliotecas e Documentação, Dolores Rodriguez Perez, o sistema foi trocado porque as antigas apresentaram defeitos e não havia mais como reparar o que prejudicava a segurança.
– Os usuários reclamavam que as catracas não liam os cartões e atrasavam a entrada – explica.
A redução do acervo que não era solicitado nos últimos oito anos, entre 2006 e 2013, diminuiu o volume de livros expostos e liberou mais espaço para o estudo em grupo, individual e para área de multimídia na Biblioteca Central. Antes, no ano passado, havia apenas 90 lugares para estudo e, após a reforma, o número aumentou para 148.
Os exemplares retirados estão no depósito externo, no antigo Colégio São Marcelo, e podem ser solicitados pelo catálogo on-line. A biblioteca providencia o item requisitado e informa ao solicitante quando o livro está disponível. A previsão é que o pedido chegue em um dia útil.
Pesquisa feita pela Diretoria para avaliar o acervo mostra que apenas um quarto dos exemplares (7.168) estava em circulação nos últimos oito anos. Outro estudo, de 2009/2010, indica que as publicações on-line são mais acessadas do que os livros no acervo físico.
De acordo com Dolorez, a função das bibliotecas na era digital muda. Elas deixam de ser apenas repositórios para serem espaços de encontro, discussão, trabalho e troca de conhecimento. O número crescente de usuários da biblioteca evidencia essa tendência, explica a diretora.
– Tínhamos uma média de 350 usuários por dia, hoje passamos para quase 1.300 – diz.
A Biblioteca Setorial do Centro Técnico Científico (CTC), no 7º andar do Edifício Leme, também foi reformada. A mudança do espaço, concluída em março de 2014, permitiu ampliar o número de lugares para estudo. A biblioteca setorial dispunha de 90 lugares, e passou para 146 lugares. Agora, há 94 lugares para estudo em grupo, 43 individuais e nove para multimídia.
Bandejão
Segundo a coordenadora do restaurante da PUC Andreia Caldas, a empresa Sodexo, que opera o refeitório, chamado popularmente de “bandejão”, quer inovação de cinco em cinco anos. Além da modernização e o aumento do número de balcões, as reformas também abrangem a mudança do local de entrada e de saída.
– A intenção da reforma é minimizar a fila e aumentar o espaço. Queremos tirar a cara do bandejão porque, afinal, é o restaurante da faculdade. As duas filas, uma para alunos e outra para os funcionários, serão mantidas – explica.
A Sodexo, empresa multinacional cuja sede brasileira fica em São Paulo, propôs a reforma e pagou o mobiliário novo. Agora, os pratos, talheres e as bandejas estão na entrada que ficou mais a frente, ao lado das escadas. A saída será pela antiga porta de emergência, no fundo do restaurante. Em vez de dois balcões há três, com arroz, feijão e carne ou peixe, e as sobremesas estarão nos balcões para os usuários não esquecerem. O setor Bem Estar, que oferece pratos alternativos, foi renovado. O preço das refeições, segundo a coordenadora, será mantido. Ela pretende incluir pratos festivos no cardápio, e, às vezes, sobremesas como sorvete.
O sistema de pagamento, porém, não mudou e a grande procura também não. O usuário tem que comprar a ficha no caixa para depois apresentá-la na catraca. Especialmente na hora de almoço, as filas ficam longas e, muitas vezes, chegam à Vila dos Diretórios.
Outra questão é o acesso dos elevadores que, após a reforma, está dentro do restaurante. Além disso, falta uma porta emergencial, porque a antiga passou a ser usada para a saída. O acesso de cadeirantes ao refeitório é uma questão para ser resolvida em breve.
– Há pontos críticos na reforma ainda. Sabemos que precisamos passar o pente fino – afirma Andreia.