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Usina de Itaipu e a crise hídrica
08/07/2015 16:16
Giulia Saletto / Fotos: Pedro Myguel

Em comemoração aos 50 anos do curso de Pós-Graduação em Engenharia Civil, foi realizada palestra para abordar sobre a integração energética entre Brasil e Paraguai



Uma das maiores construções de engenharia do Brasil, a Usina de Itaipu foi tema de palestra ministrada na Universidade, no dia 7 de julho, como parte das celebrações pelos 50 anos da Pós-Graduação em Engenharia Civil. O engenheiro civil e consultor da Itaipu Binacional Miguel Augusto Sória foi o palestrante e apresentou o livro dele, Usina de Itaipu, em que ele trata dos antecedentes históricos da obra até a execução do empreendimento e a própria operação da hidrelétrica.

Para Sória, a história da Usina se mescla com a história do Brasil e vem sendo desenhada desde os primeiros passos dos descobridores na América. Segundo ele, a separação do continente pelo Tratado de Tordesilhas, que definiu a colônia espanhola e portuguesa, foi o primeiro passo na longa história que levou à construção da hidrelétrica na fronteira entre o Brasil e o Paraguai.

O engenheiro Sória destacou a essencialidade da água para tal construção, e explicou como as barragens são utilizadas para a geração de energia. Em meio a uma crise hídrica, o engenheiro explicou por que vivemos com esse limite de água utilizável.

- Cerca de 70% da superfície mundial é composta de água. Entretanto, a maioria é salgada e vinda dos mares. Por enquanto, ainda não somos capazes de aproveitar essa água para uso individual, de forma sustentável e barata, então dependemos da água doce que existe em lagos, rios, e da chuva. Cinquenta litros de água por dia é a demanda mínima de uma pessoa para uma vida decente, porém, essa conta não está fechando.

Sória também explicou como as barragens têm capacidade de armazenamento de água em períodos úmidos para ser usada em períodos secos. Conforme o consultor, a crise que o país sofre atualmente é a falta de água nesses reservatórios.

- O uso de barragens é usado desde o Egito antigo para funções como agricultura, suprimento de água, e depois, com a descoberta da eletricidade, as barragens passaram a ser usadas para suprir energia para as cidades.

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