Encontro reuniu os dez institutos existentes no país para difusão da língua e da cultura chinesa. PUC-Rio foi a primeira universidade no Brasil a receber o projeto

A troca de conhecimentos entre Brasil e China foi celebrada na noite do dia 29 de setembro no Auditório Padre Anchieta. O Instituto Confucius, responsável pela divulgação da língua e da cultura chinesa no país, completou quatro anos no Rio de Janeiro. Fundado a partir da parceria entre a Universidade de Hebei, na China, e a PUC-Rio, ele conta com o apoio do Departamento de Divulgação da Língua e Cultura Chinesa do Governo da China (Hanban).

A abertura do encontro foi feita pelo Reitor da PUC-Rio, Padre Josafá Carlos de Siqueira, S.J., que ressaltou a importância, para a Universidade, de sediar o encontro dos dez institutos Confucius existentes no país.

- Ficamos felizes pela possibilidade de reunir todos os institutos do país. É sempre uma alegria a PUC tomar a iniciativa de poder realizar esse encontro aqui no Rio de Janeiro. É muito bom sediar esse encontro, onde nós temos a alegria de compartilhar essa grande experiência da presença do Instituto Confucius no Brasil para a difusão da língua e da cultura chinesa no país.

O Cônsul Geral da China no Rio de Janeiro, Song Yang, enfatizou relação entre os dois países. Segundo ele, o Brasil é o país da América Latina com o maior número de Institutos Confucius, e com perspectiva de crescimento desse número. Yang declarou ainda o desejo de ampliar e difundir ainda mais a cultura milenar chinesa no país.

- Esta noite é uma reunião de dois povos irmãos, duas culturas maravilhosas e dois povos que buscam conhecer e viver o próximo com todo o coração. Gostaria de manifestar a minha gratidão a essa fabulosa instituição PUC-Rio, e minha admiração pelo Reitor que abriu o primeiro instituto. É uma visão a longo prazo, um ato de amor.

O encontro contou também com a participação do diretor do Instituto Confúcio na Universidade de Pernambuco, Héldio Vilar, do vice-diretor geral do Instituto Hanban, Wang Yongli, e do diretor do Centro Regional de Institutos Confúcio para América Latina (CRICAL), Roberto Lafontaine.