Celebração da festa das cabanas começa nesta quinta-feira e tem duração de uma semana, próximo aos pilotis da Ala Kennedy.

Começou nesta quinta-feira, 26, a comemoração de Sucot, a festa das cabanas na tradição judaica. Uma Sucá – cabana em hebraico – foi montada na Universidade, próxima aos pilotis da Ala Kennedy. A festa, com duração de sete dias, lembra o final da colheita no Hemisfério Norte, por isso a presença das frutas na decoração. A celebração marca o período de 40 anos de peregrinação dos judeus pelo deserto, época em que viviam em abrigos temporários.

 

– A Sucá representa a fragilidade do ser humano, por isso as paredes são frágeis, o teto é frágil, não é totalmente coberto. É um simbolismo do ser humano, que é frágil na sua essência, explicou Alexandre Tenembaum, recém-formado em Relações Internacionais.

 

Alunos da PUC ficarão na cabana para tirar dúvidas sobre a religião e auxiliar na bênção das quatro espécies típicas da terra de Israel: Etrog (fruta cítrica), Lulav (ramo de palmeira), Hadassim (ramo de mirra) e Aravá (ramo de salgueiro), que marcam a festividade da Sucá.

 

A festa não se restringe à Universidade. Em escolas, clubes e sinagogas é costume construir cabanas ao ar livre. Dentro delas, os judeus rezam e fazem refeições, atitudes consideradas mitzvot, boas ações. 

 

 Plantão - Edição 191