Recentemente um ex-aluno procurou a universidade para dar feedback sobre algumas lacunas que percebia ao contratar nossos recém- -formados. Depois de tentar agendar horário em diversas esferas, acabou sendo direcionado para a AaA.
Mas de fato, como sabemos, não existe um canal formalmente constituído para que eventuais avaliações ou sugestões de melhoria trazidos pelos ex-alunos sejam encaminhados ou, mais do que isso, se considerados válidos, passem a se refl etir de algum modo nos currículos e metodologias.
Este episódio é um exemplo de que as lideranças da universidade e dos departamentos poderiam, junto com a AaA, repensar o papel e a fi nalidade da AaA neste momento e para os próximos anos.
Antes de tudo a universidade precisa se questionar sobre qual é a contribuição que espera receber de seus ex-alunos e verificar quais seriam os processos e fluxos mais adequados para que, mais do que palavras e mensagens, estas ideias tivessem algum impacto em ações concretas.
O ex-aluno, sobretudo os jovens e de meia-idade, não têm interesse em se encontrar só para “matar saudades”. Eles fazem isso nas redes sociais.
Entretanto, essa é uma força jovem, cheia de energia e motivação, que acaba muitas vezes se engajando em outras obras: comunitárias, políticas, sociais, pastorais, partidos políticos, etc.
Seria importante para a PUC-Rio resgatar esses potenciais colaboradores, oferecendo-lhes um modelo efetivo de comunicação e intercâmbio.