Reconhecida mundialmente como um dos principais símbolos do Brasil, a estátua do Cristo Redentor encanta pela grandiosidade e beleza, mas as reproduções do monumento em nada representam a importância da obra para o país. Inconformado com a má qualidade das cópias da estátua, o professor Celso Santos, do Departamento de Artes e Design, desenvolveu o Projeto Redentor, que consiste no escaneamento do Cristo para a produção fidedigna de souvenires e uma réplica em tamanho real que será exposta durante os Jogos Olímpicos de 2016.
O trabalho, viabilizado pelo Núcleo Experimental Tridimensional da PUC (NEXT), terá três fases. O escaneamento é o passo inicial, com o mapeamento e a captação de fotos com um drone.
A segunda fase é a produção dos modelos elaborados pelo Departamento de Artes e Design. A ideia é reproduzir o Cristo em escala natural, do peito à cabeça, e apresentá-lo nas Olimpíadas, além de miniaturas, estátuas, brinquedos e outros objetos. O próximo passo será encontrar empresas interessadas na produção e comercialização das peças, com o lucro revertido ao NEXT e à Arquidiocese do Rio de Janeiro.
– A fabricação vai ser terceirizada e nós receberemos royalties. Por exemplo, nós projetamos uma réplica de determinado tamanho, essa replica é produzida por uma empresa, e passa a ser distribuída e vendida nas lojinhas. A empresa vai pagar, em função da produção, um royalty pelo uso do projeto que será repassado ao NEXT e à Arquidiocese.
A exposição da escultura em tamanho real nas Olimpíadas 2016 é a terceira e última fase do projeto. Haverá uma exibição da reprodução em local ainda a ser definido e, posteriormente, o objetivo é levar a exposição para todo o Brasil e, inclusive, ao exterior. Depois disso, a réplica será doada ao Museu do Cristo, projeto de padre Omar Raposo, reitor do Santuário do Cristo Redentor.