Organizado por uma parceria entre o Instituto Humanitas/Unisinos e o Decanato do CTCH, teve início, na segunda-feira, 26, o simpósio internacional Uma Sociedade Pós-Humana? Possibilidades e Limites das Novas Tecnologias. Na terça-feira, primeiro dia de palestras, estiveram presentes os professores italianos Luigi Perissinotto, da Universidade “Ca’ Foscari” de Veneza, e Elena Pulcini, da Universidade de Florença.
Durante o simpósio, serão discutidos os problemas e virtudes do avanço tecnológico sobre o homem moderno. O professor Luigi Perissinotto apontou, em seu discurso, cinco visões sobre a técnica, entre elas a negação.
– Podemos gostar ou não da técnica, mas ela existe e não pode ser apagada. A filosofia deve interrogar e entender os fenômenos que existem na sociedade, mas nunca negá-los – afirmou Perissinotto.
Para ele, o problema não está na tecnicidade presente, mas no que o progresso fez da humanidade, que agora vive em um mundo de desencanto. “Devemos ao menos compreender os instrumentos que temos em mãos, não podemos subestimar o que pode transformar o homem”, disse.
O encontro sobre a sociedade pós-humana termina na quinta-feira, 29, e terá ainda personalidades como o professor Eric Drexler, do Massachussetts Institute of Technology (MIT), considerado o pai da nanotecnologia.
Plantão - Edição 200