As obras do PAC nas favelas foram tema de discussão, hoje, no auditório B6. Estiveram presentes o subprocurador-geral de justiça de direitos humanos do Ministério Público do Rio de Janeiro Leonardo de Souza Chaves, a coordenadora do Instituto Pereira Passos, Ana Paula Mendes Miranda, o coordenador da Pastoral de Favelas da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Luiz Antônio Pereira Lopes, além dos professores de Direito João Ricardo Dornelles (PUC-Rio) e Miguel Baldez (Ucam/IBMEC).
A política habitacional do PAC em comunidades do Complexo do Alemão, Manguinhos e Rocinha foi uma das principais críticas feitas ao programa. Centenas de famílias deverão ser desalojadas e receberão, em troca, apartamentos populares. Para Leonardo Chaves, a habitação está sendo relegada a segundo plano, como parte da política de segurança pública.
– Não é só a construção de quatro paredes. Habitação também é transporte, infra-estrutura e ambiente familiar. Isso não está sendo levado em conta, afirmou Chaves.
Plantão - Edição 200