Qual o preço da Vida?
10/06/2008 16:45
Jéssica Fusco

Para o encerramento da FEVUC, o Departamento de Serviço Social da PUC-Rio preparou um seminário que pretende abordar assuntos ligados à vida.

Tradição da Feira de Valores da Universidade Católica PUC-Rio - FEVUC, o seminário de encerramento foi realizado na última quinta-feira, 5, às 18h, no Auditório Padre Anchieta. Com o tema Qual o Preço da Vida? A Gestão dos Direitos Sociais no Estado do Rio de Janeiro, o seminário organizado pelo Departamento de Serviço Social da PUC-Rio utilizou como parâmetro para a escolha do assunto a proposta da Campanha da Fraternidade 2008 (Escolhe, pois, a vida) e o lema da PUC, que este ano foi A Puc-Rio em Defesa da Vida. O seminário reuniu especialistas de diversas áreas ligadas a políticas sociais. “Para essa discussão, nada melhor do que pessoas com experiência em gestão de direitos sociais, com um histórico de reflexão e militância social”, disse Verónica Turrado, professora do Departamento de Serviço Social da PUC-Rio e organizadora do encontro.

 

O seminário contou com a presença de Liliane da Costa Reis, Mestre em Administração e assessora em projetos de diversas ONGs; Maria Helena Carneiro de Carvalho, diretora do Posto de Saúde Dr. Albert Sabin, na Rocinha; Pedro Pereira, coordenador do Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDECA) Dom Luciano Mendes de Almeida, e Paulo Storani, Secretário Municipal de Segurança Pública de São Gonçalo e ex-integrante do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).

 

Uma questão amplamente abordada foi a segurança pública. Para Paulo Storani, a polícia não vai resolver o problema existente. O ideal seria, nesse momento, pensar em ações preventivas, como a inclusão do preso condenado e a prevenção no local onde as ações criminosas ocorrem.

 

- Os palestrantes convidados honraram o tema proposto e enriqueceram não apenas a nossa visão, mas, sobretudo, a nossa capacidade de questionar, propor e trabalhar por uma sociedade em que a vida não tenha um preço que possa ser calculado, afirmou Verónica.

 

 

Plantão - Edição 201