Li o discurso do recém- -nomeado Ministro da Educação, Janine Ribeiro, na transmissão do cargo, e me senti aludido, desafi ado. Não simplesmente por trabalhar numa instituição educativa, a PUC-Rio, mas me senti desafiado pessoalmente e como cidadão. No seu discurso aparece claro que a educação não é um dever simplesmente da União federal, dos Estados e Municípios, mas de todos nós. Todos podemos e temos que contribuir de diversos modos, direta e indiretamente, para que a educação melhore no nosso País.
Essa contribuição se dá de diversos modos. Em primeiro lugar, mostrando para os que nos rodeiam, sobretudo para as crianças e os jovens, que todos podemos nos educar e aprender sempre mais. Temos que estimulá-los com a nosso exemplo a fazer cada vez um uso mais pleno das suas capacidades. Mostrar- -lhes que a “educação” não é um fi m em si mesmo, mas um meio para o nosso pleno desenvolvimento como seres humanos, para melhorar a nossa qualidade de vida, ou como diz o Ministro, a educação “é o instrumento decisivo para a justiça social e para uma cultura de paz”, hoje tão necessárias.
Para melhorar a educação no nosso País e consequentemente contribuir para uma sociedade mais justa e “inclusiva”, recursos são necessários. O ministro sublinha que não é apenas a União, nem são apenas os Estados e Municípios que são chamados a economizar, mas todos nós. Cada real poupado, por exemplo, no uso da energia elétrica, na impressão de papéis, “será conquistado para a educação”.