Ciência, arte e sustentabilidade
07/07/2023 16:17

Centro Técnico-Científico e o Departamento de Artes & Design promovem exposições 

Alunos se apresentam no campus do edifício Cardeal Leme. Foto: Caio Matheus

O fim do primeiro semestre de 2023 foi marcado por uma tarde de exposições dos alunos que realizaram diversos projetos feitos nos laboratórios da Universidade. No dia 3 de julho, os pilotis dos edifícios Cardeal Leme e da Amizade se tornaram palcos da criatividade dos estudantes do Centro Técnico-Científico (CTC) e do Departamento de Artes & Design (DAD). A experiência “Projetos” foi organizada pelo Programa de Integração Universidade, Escola e Sociedade da PUC-Rio (PIUES). O tema central deste ano foi sustentabilidade. O objetivo da atividade é despertar a curiosidade científica, incentivar a criatividade e promover o interesse pela ciência e suas aplicações no mundo real.

O calouro do curso de Engenharia Guilherme Ávila acredita que a disciplina é uma boa iniciativa da PUC-Rio, pois aproxima a prática da teoria e desenvolve habilidades de comunicação dos alunos. Para Guilherme, produzir um projeto de sustentabilidade é essencial, pois é um dos grandes problemas enfrentados pelo mundo.

Alunos se apresentam no campus do Edifício Cardeal Leme. Foto: Caio Matheus

O Reitor da PUC-Rio, Padre Anderson Antonio Pedroso, S.J., se mostrou surpreendido positivamente com a qualidade das exposições. Ele pontuou a importância do tema das apresentações, que vão ao encontro do Projeto Amazonizar. Para Padre Anderson, os alunos tiveram diversos ganhos e aprendizados com a disciplina, tanto no âmbito profissional quanto no pessoal.

— O que eu destacaria é a experiência de fazer o trabalho junto. Além da aplicação de teorias e conceitos, existem outros ganhos, como a apropriação intelectual e prática do campus pelos alunos, na qual eles conhecem as medidas e os problemas. Outra vantagem é a experiência coletiva que, para a questão profissional, é algo extremamente importante. Não adianta ser bom em uma área e não saber trabalhar em equipe.

O coordenador do PIUES, Guilherme Xavier, ressaltou a importância dos alunos exporem seus projetos a partir da riqueza de temas como a sustentabilidade e outras questões que estimulam novos desafios.

— O PIUES tem como objetivo não só atrair o aluno para conhecer o campus, mas também discorrer sobre os projetos que são feitos nos centros e departamentos. Buscamos essa integração e diálogo entre os próprios alunos, de forma que eles vejam o que os colegas estão fazendo, para se encantarem e se motivarem a fazer mais e melhor. Isto, não só em relação aos assuntos que são normalmente temáticos, a exemplo da sustentabilidade, mas qualquer tema que esteja presente na sociedade. A ideia é trazer os desafios dos novos tempos para que o aluno veja acontecer e se proponha a fazer acontecer também.

Nos pilotis do Kennedy, alunos de Design também expuseram trabalhos que foram desenvolvidos ao longo do semestre, com a supervisão de professores, para a disciplina de projetos. Roupas, desenhos, fantasias, jogos de tabuleiro e jogos digitais e analógicos tomaram metade do espaço e foram observados por olhares curiosos daqueles que passavam. Cada trabalho era minuciosamente explicado pelo criador, que também dava a oportunidade aos participantes de interagir com os trabalhos.

O Departamento de Artes & Design expôs trabalhos dos alunos. Foto: Caio Matheus

O estudante de Design de Mídia Digitais Gustavo Camerano, 23 anos, era um dos expositores e estava bem animado ao mostrar o resultado do projeto que lhe rendeu nota dez no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Camerano explica as etapas da produção e pontua que o objetivo do jogo de computador que desenvolveu é chamar atenção e gerar empatia com pessoas que estão cada vez mais viciadas em plataformas que envolvem apostas de dinheiro. No fim, o game tem uma função educativa.

— O jogo levou um ano para ser desenvolvido e finalizado. Antes de iniciar, cursamos uma disciplina em que tivemos que fazer pesquisas, conceituação, entender o cenário do jogo que pretendíamos lançar. Depois, cursamos a matéria que de fato seria o projeto final. Pedi ajuda de amigos para a tarefa, principalmente na parte de programação e texturas. O objetivo desde o início era gerar empatia pelas pessoas que têm este transtorno, a dependência em jogos de azar e apostas. A questão é muito mais complexa do que parece. O propósito do projeto é ver o pessoal jogando e acho que alcancei bem esse objetivo.

Participaram desta cobertura: André Bocaiuva, Angelo Souza e Bernardo Brigagão.

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