Bruno Kokard e Márcia Amorim apresentam suas religiões
Durante o Mês da Bíblia, o Centro de Pastoral Anchieta promoveu, nos dias 23 e
Com várias faixas espalhadas pelo salão reproduzindo trechos das escrituras dos quatro credos, os palestrantes deixaram um pouco de lado o tema principal e falaram sobre a história de suas religiões e suas crenças. Apenas a professora Solange falou da Bíblia. “Ao contrário do que as pessoas pensam, a Bíblia não deve ser lida ao pé da letra. Ela é um livro interpretativo, que não deve ser lido com fundamentalismo”, ressaltou.
As novidades ficaram por conta da representante da Fé Bahá'í.. Para falar sobre a religião que existe há aproximadamente 150 anos, Márcia mostrou um vídeo contando a história do criador da crença e como ela surgiu. “Para nós, todos somos filhos de um único Deus, e existe apenas uma única religião que foi revelada progressivamente para o mundo, pois todas elas convergem para um ponto em comum”, explicou Márcia.
A mesa-redonda levou todos a discutirem as características em comum das religiões representadas, mas sem tirar o foco de cada crença. “Essa reunião é muito bonita porque mostra uma visão de conjunto, mas não destrói a visão individual”, disse Camargo.
A ação da PUC de promover o debate entre as religiões foi muito elogiada, tanto por quem assistia quanto pelos palestrantes. “Sinto orgulho de estudar em uma universidade católica e pontifícia que aborda o diálogo inter-religioso”, afirmou Bruno.
No final, pode-se se chegar a uma única conclusão: todos são filhos de um único Deus e o importante é fazer o bem ao próximo. E não há uma religião certa, mas sim uma atitude correta. “Eu acho que qualquer coisa em que se acredite é muito bom, mas precisamos fazer o bem na vida”, opinou o professor Ghavami.
Plantão - Edição 206