em cerimônia com a presença do Ministro Marco Antônio Raupp
O Ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, veio à PUC ministrar a Aula Magna da Universidade, no dia 20 de abril, no auditório do RDC. O tema foi Ciência e inovação para o Desenvolvimento Sustentável do Brasil. Na presença do Reitor, padre Josafá Carlos Siqueira, S.J., do Vice-Reitor, padre Francisco Ivern, S.J., e do Secretário de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio, Alexandre Cardoso, Raupp destacou a importância das pesquisas em universidades e explicou propostas do governo para sustentabilidade na tecnologia.
Raupp acredita que o desenvolvimento sustentável é a grande questão atual, mas ressaltou que, para isso, deve-se melhorar, antes de tudo, a educação básica. Segundo ele, as pesquisas nas universidades têm papel importante para o desenvolvimento do país, porém não é recomendável investir tanto em um setor e deixar as escolas de lado. Por isso, enfatizou a importância da união do Ministério da Ciência e Tecnologia com o Ministério da Educação. “Agora, nós devemos crescer no padrão educacional para o país dar o salto que precisamos. A sustentabilidade social é crucial para o nosso desenvolvimento”, afirmou.
Raupp falou sobre o programa Ciência Sem Fronteiras e outros que incentivam a pesquisa, sempre lembrando que esse tipo de programa ajuda o país a descobrir novas tecnologias. “A inovação é a mola do crescimento da economia”, destacou. O Ministro enxerga uma deficiência na formação de engenheiros e cientistas naturais. Segundo ele, mudar isso é um desafio permanente no país. “Nós queremos botar o país em construção, mas não existe construção sem a engenharia”, assinalou.
O ministro reconheceu a importância da parceria entre a PUC e o governo. Ele defendeu que a principal vantagem da Universidade é o fato de ela já ter um longo percurso no meio das pesquisas.
– A PUC é uma das instituições mais competentes e de mais história, tanto na área científica quanto na área de interação com o meio produtivo. Vocês têm experiência e nós queremos estimular esse setor. Para isso, deve-se começar onde já existe iniciativa, e aqui a gente não começa do zero.
Edição 254