38 anos de Neam
12/09/2019 10:43
Esther Obriem

Em cerimônia no auditório do RDC, professores relembram história do projeto

Vice-Reitor Comunitário, professor Augusto Sampaio. Foto: Catarina Kreischer

O Núcleo de Estudos sobre Ação do Menor (Neam) celebrou 38 anos de fundação na terça-feira, 10. As comemorações foram abertas pelo Vice-Reitor Comunitário, professor Augusto Sampaio, no auditório do RDC. A programação contou com depoimentos de professores e ex-alunos do projeto, exibição de um vídeo de 1981 sobre o Núcleo e, ao fim da manhã, uma missa de Ação de Graças celebrada pelo Reitor da Igreja, padre Alexandre Paccioli, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus.

O professor Augusto Sampaio se emocionou ao afirmar que o Neam abre portas para os jovens. De acordo com ele, é preciso ver o projeto como uma saída para os problemas do Brasil. Para Augusto, os adolescentes têm a oportunidade de continuar a luta por um país melhor.

– A vida tem obstáculos, mas não desistam. Tenham o estudo e os sonhos como foco. Cada um de nós precisa ter o espírito de defender as coisas que acreditamos.  É o que precisamos, de uma juventude que pense no Brasil e vocês têm a oportunidade de continuar a luta por um país melhor. Não percam essa visão que vocês têm de si próprios. 

Segundo o professor Ernani Ferraz, do Departamento de Comunicação Social, o Neam visa mudar a vida dos jovens que estão em situação de risco. Responsável pelo projeto Jovens Profissionais do Audiovisual, ele explicou que as aulas dele buscam dar uma formação mais ampla dos adolescentes, que aprendem, por exemplo, operação de áudio e informática.

A diretora do Núcleo, Marina Moreira, aconselhou os alunos a aproveitarem as oportunidades que a vida oferece. Segundo a psicóloga, a PUC é uma Universidade fértil que oferece chances de mudanças, tanto pessoais como profissionais. Para ela, os jovens devem buscar dar o melhor de si em tudo que fazem.   

Alunos do Neam no auditório do RDC. Foto: Catarina Kreischer

O geógrafo Jhonnatan Marcelino compartilhou a trajetória de vida. Ele afirmou que narrar a vida pessoal era uma forma de os alunos o conhecerem e se identificarem com a sua história. Segundo ele, o trabalho é o caminho para o lugar que o indivíduo deseja chegar.

– Não há vitória sem trabalho duro. Você pode não chegar aonde almejava, mas conseguiu chegar em algum lugar. Eu não sei quais são os objetivos de vocês, mas trace metas, trabalhe em cimas delas e não liguem para o que os outros falarem. Não importa o que as pessoas dizem, foquem em trabalhar o hoje para projetar o amanhã.

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