‘O mundo não tem futuro sem a Amazônia’
01/12/2023 12:39
Carolina Bottino

PUC-Rio recebe Mauricio López, diretor de programa universitário para discutir projetos na região sul-americana

<O Reitor, Padre Anderson Antonio Pedroso, S.J., conversou sobre o Projeto Amazonizar com os docentes da Universidade. Foto: Mateus Monte | center>>

O Projeto Amazonizar da PUC-Rio surgiu a partir do desejo da Universidade de unir a comunidade acadêmica e os conhecimentos sobre a Amazônia, seja por meio de projetos de pesquisa ou por encontros com pessoas que vivem o cotidiano do local. Segundo o Reitor, Padre Anderson Antonio Pedroso, S.J., o Amazonizar é um metaprojeto que representa o posicionamento Institucional diante das discussões sobre o futuro e o desenvolvimento da região tropical, visando compreender sua complexidade.

No dia 22 de novembro, a Universidade recebeu o diretor-fundador do Programa Universitário Amazônico (PUAM), Mauricio López, para conversar sobre a realidade da Amazônia e os planos para o desenvolvimento de projetos que possuem relação com a região. Segundo ele, o desafio de amazonizar deve ser um elemento central em uma perspectiva a longo prazo.

– O mundo não tem futuro sem a Amazônia. Temos a responsabilidade de utilizar ferramentas para fazer o que é possível de onde estivermos. A floresta, do ponto de vista das Ciências Sociais, é uma territorialidade para além de sua geografia, pois ela é cultural, histórica e política. Representa um espaço simbólico de interconexão, interdependência e interconhecimento – afirmou Mauricio, mexicano que vive atualmente no Equador. 

Mauricio López ressaltou a importância dos projetos do Programa Universitário Amazônico. Foto: Mateus Monte

O PUAM é um projeto que desenvolve programas em áreas como direitos humanos, saúde pública e educação intercultural. O objetivo é diplomar os povos amazônicos para que eles busquem uma melhoria em suas realidades por meio da educação e pesquisa. A iniciativa é resultado de mais de uma década de estudos feitos pela Igreja Católica sobre a Pan-Amazônia. A região engloba os nove países que integram a floresta Amazônica em quase 7 milhões de quilômetros quadrados, tendo como denominador comum questões para além do bioma, como os aspectos sociais, culturais e ecológicos.

Durante o encontro, Mauricio López, que trabalha com o território Pan-Amazônico há mais de 13 anos, avalia que a escuta sobre as necessidades e o conhecimento da dinâmica dos moradores é essencial para a efetividade nesses projetos.

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