O resultado do Ideb 2013, divulgado há pouco, não deixa dúvidas: a educação brasileira segue patinando, com mudanças de décimos, sem sair do lugar. Desde a primeira medição, em 2005, o país nunca atingiu média acima de 4,0.
O resultado revela que os estudantes simplesmente não estão aprendendo o que deveriam. Nesse cenário de estagnação, uma chave de leitura possível é analisar o que fazem as redes e escolas públicas que alcançam resultados mais satisfatórios, apesar de enfrentar os mesmos problemas e desafios.
De uma forma geral, as redes que apresentam uma tendência de melhoria, como por exemplo Goiás e Rio de Janeiro, apresentam algumas estratégias em comum. Entre elas: defi nir um currículo mínimo, estabelecer metas para escolas e professores e acompanhar de perto os resultados dos alunos, usando os dados de avaliações personalizadas para formular novas ações e políticas.
Mas isso é só um início de conversa. Conteúdos mais próximos da vida, uma didática mais atual, professores mais bem formados e remunerados, tecnologias nas aulas e uma gestão mais profi ssional das redes de ensino são requisitos fundamentais para dar início a uma virada na educação brasileira que, como se percebe, ainda não começou na maior parte do país.