O projeto Borajunto Táxi, do aluno do 9º período de Design/ Mídia Digital Pedro Dias, é um dos quatro finalistas da 12ª edição do prêmio Michelin Challenge Bibendum, cujo tema é Inovação em Mobilidade a Serviço do Desenvolvimento e Bem-Estar Humano.A premiação vai ocorrer entre os dias 11 e 15 novembro em Chengdu, na China, e o programa criado pelo aluno da Universidade vai representar o Brasil no evento, considerado o mais importante referente à mobilidade sustentável do mundo.
O serviço digital Borajunto Táxi é desenvolvido em parceria com a Secretaria Municipal de Transporte e o aporte da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado. Segundo Pedro, o objetivo do projeto é tornar o táxi mais acessível e fazer com que as pessoas economizem e tenham conforto no transporte.
– Os usuários, ao compartilharem o táxi, economizam dinheiro nos trajetos para a faculdade, festas e eventos. Além de facilitar a comunicação entre as pessoas e desenvolver a economia colaborativa – explicou.
Para sair do papel, o aplicativo, fundamental para estabelecer a comunicação entre os usuários, precisa ser lançado. Mas, para isso, é necessário que o site reúna cinco mil pré-cadastros.
– No momento, nós já estamos com cerca de três mil cadastrados no site, mas para o lançamento precisamos de cinco mil. Para se cadastrar basta acessar www.borajuntotáxi.com e colocar o e-mail – disse.
O Borajunto Táxi é o segundo projeto idealizado por Pedro. No início do ano foi lançado o aplicativo Borajunto, com o objetivo de estimular a carona colaborativa. Os interessados se cadastram no site Borajunto.com e são direcionados a grupos no WhatsApp, onde pessoas com destinos semelhantes decidem a melhor forma do compartilhamento do transporte, de acordo com necessidade do momento.
– Através de grupos no WhatsApp, as pessoas se organizam e compartilham o transporte. Elas se inscrevem pelo nosso site e, em seguida, são adicionadas no grupo referente à sua rota para a Universidade. Nós não sugerimos nenhuma forma de pagamento, às vezes as pessoas racham gasolina e estacionamento, isso fica a critério de cada um – explicou.
Estudante de mestrado em Informática, Pedro Grojsgold, de 25 anos, é morador do Flamengo e oferece carona diariamente.
– Meu custo marginal de dar uma carona é muito pequeno frente ao ganho da pessoa que recebe a carona. Acho muito valido este tipo de projeto, mas a segurança é sempre uma preocupação. Enxergo o administrador do Borajunto como um terceiro que atesta a idoneidade dos membros, ainda que eu saiba que não é feito uma conferência de tipo de documento. Vale a palavra da pessoa.