Participantes do workshop Água e Biodiversidade da Semana da Meio Ambiente da PUC-Rio apresentaram ideias e avanços para a Nova Agenda Socioambiental da Universidade.
Para o reitor da Universidade, valores espirituais dos biomas devem se refletir na sociedade e irrigar práticas sustentáveis regulares. Iniciativas como o plantio de 23 árvores no campus reforçam Agenda Socioambiental da PUC-Rio, oxigenada por debates e oficinas da XXIII Semana do Meio Ambiente
Professores Bernardo Strassburg (foto) e Rodrigo Pena Firme, do Departamento de Geografia da PUC-Rio, apresentam pesquisas sobre o que pensam os brasileiros sobre mudanças climáticas e sustentabilidade, e influências de crença e religião nas atitudes do indivíduo sobre o meio ambiente.
Até a próxima sexta, discussões e oficinas sobre temas como biodiversidade, espaços de convivência e água pretendem amadurecer Agenda Socioambiental centrada no campus. Iniciativa reforça integração dos diversos setores da PUC-Rio para consolidar práticas sustentáveis, destaca o vice-reitor de Desenvolvimento, Sérgio Bruni.
Lixo gerado em restaurantes da universidade tende a ser reaproveitado como adubo nas áreas verdes do campus.
Alunos experimentaram diferentes sabores da Mata Atlântica, Amazônia, Cerrado, Pantanal, Caatinga e Pampas. Em missa no coração do campus, Padre Josafá destacou privilégio da comunidade em poder conviver com parte dos biomas do Brasil no ambiente universitário.
Na abertura da série sobre desafios à universalização da água, a repórter Paula Strecht revela a luta dos moradores de Conceição contra a estiagem. Nem o pó dos açudes sufoca a confiança de que a Transposição do São Francisco e esforços conjuntos poupe-lhes do flagelo eternizado em Vidas Secas. Engenheiro da PUC-Rio sugere soluções para captar o recurso.
Especialista em restauração ecológica e presidente nacional do Icraf, Centro Internacional de Pesquisa Agroflorestal, Andrew Miccolis apresentou na PUC-Rio modelo que concilia conservação ambiental e produção agrária no Brasil.
Projeção do cientista polonês Jan Gladki, feita em palestra na PUC-Rio, sustenta-se na técnica inovadora, inspirada na terra preta brasileira, que expande a produção do biochar, fonte aplicada em áreas como agricultura e construção civil.