Os calouros de 2018.1 foram recepcionados com palestras sobre o curso e passeio pela Universidade

O semestre letivo de 2018 começou diferente para os calouros matriculados na PUC-Rio. Acostumados à rotina escolar, os estudantes foram recepcionados pelos departamentos de cada área na sexta-feira, 2, para o Meu Primeiro Dia na PUC. Os calouros receberam informações sobre a nova realidade que enfrentarão dentro da Universidade, além de conhecerem também o campus da Gávea. Na parte da manhã, os estudantes do Centro Técnico Científico (CTC) e dos cursos de geografia e pedagogia foram recebidos pelos departamentos. Já na parte da tarde, foi a vez dos calouros do Centro de Ciências Sociais (CCS) e do Centro de Teologia e Ciências Humanas (CTCH) serem apresentados à PUC.

As equipes da Universidade, como a AeroRio, RioBotz e a Reptiles Baja, fizeram uma apresentação nos pilotis do Edifício Cardeal Leme, durante a qual os alunos podiam tirar dúvidas e receberem mais informações sobre os grupos. A coordenadora do curso de Engenharia da Computação, Noemi Rodriguez, destacou as oportunidades que os alunos têm para desenvolver habilidades profissionais dentro da Universidade. Segundo ela, as equipes de competição são espaços fundamentais para a troca de conhecimento, pois abrem espaço para alunos de todas as Engenharias.

O calouro de Engenharia de Produção João Gabriel Saunders, de 18 anos, estava animado com o início do período letivo. Ele acredita que as equipes da Universidade podem proporcionar novas oportunidades para o currículo profissional e em uma formação mais completa durante o curso.

— Eu estava um pouco desmotivado antes de chegar aqui. A palestra me mostrou como tenho várias opções aqui dentro e agora estou animado para começar. Quero fazer um bom curso e conseguir experiências para complementar o meu currículo. Eu vejo as equipes como uma motivação adicional, pois posso colocar a mão na massa e expandir os meus conhecimentos.

A Coordenadora Geral do Serviço de Orientação ao Universitário do CTC (SOU –CTC), Leila Vilela, destacou que os alunos que entram para as áreas de exatas normalmente apresentam algumas dificuldades por causa do ritmo acelerado de estudos que é exigido ao longo do curso. Por isso, o SOU-CTC oferece apoio aos estudantes do Centro Técnico Científico (CTC) durante todo o período dos alunos na Universidade.

— A gente dá todos os subsídios para esse aluno conseguir prosseguir no curso da melhor maneira. Criamos grupos de estudo, temos tutores, oficinas sobre metodologia e planejamento de estudo e atendimentos individuais para qualquer questão que os estudantes estejam passando. Orientamos o planejamento do próximo período para o currículo não ficar pesado e para ele conseguir administrar da melhor maneira possível esse ingresso aqui na Universidade.

A aula inaugural do curso de Pedagogia contou com a presença da Coordenadora de Graduação professora Maria Cristina de Carvalho, o Diretor do Departamento professor Ralph Ings Bannel e parte do corpo docente. Os estudantes conheceram o plano do curso, carga horária e opções de áreas para trabalho. Maria Cristina incentivou os novos alunos a aproveitarem a Universidade ao máximo.

— Nosso curso é formado por um tripé de ensino, pesquisa e extensão. Aproveitem essa realidade, aproveitem também o campus, que é muito bom. É um momento rico de conhecimento.

A caloura Lidia Monteiro, de 30 anos, é mulher de um funcionário da PUC e, por isso, conseguiu uma bolsa de estudos. Lidia tem a primeira formação em Estética e Cosmética. Passou a dar treinamentos na área e percebeu que tinha apreço por ensinar. A decisão de cursar Pedagogia veio após descobrir que para dar treinamentos de profissionais em grandes empresas de cosmética era necessário ter diploma em Pedagogia.

Missa de Recepção

A missa de recepção foi celebrada pelos padres, Alexandre Paciolli, reitor da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, padre José Abel de Souza, S.J., coordenador da Pastoral Universitária, e padre Paul Schweitzer, S.J., professor do Departamento de Matemática. Eles deram as boas-vindas para os alunos e afirmaram que o momento da liturgia era importante para quem estava iniciando na Universidade.

Padre Paul foi o responsável pela homilia e afirmou a importância de buscar, além da preparação profissional, a verdade, que, segundo ele, é apresentada na pessoa de Cristo e nos ensinamentos dele. Segundo o sacerdote, é necessário que a sociedade aprenda a conviver em comunhão com os valores cristãos de honestidade, serviço e bondade.

– A reforma da sociedade não vem dos políticos, mas de cada um de nós, se conseguirmos viver honestamente e buscando a comunhão fraterna.

O Reitor, padre Josafá Carlos de Siqueira S.J., fez as considerações finais e afirmou a necessidade de os calouros manterem as três missões que norteiam a Universidade. Segundo o Reitor, é preciso zelar pela eficiência acadêmica; compreender a dimensão comunitária, de pertencimento e da Universidade; e cuidar dos valores humanísticos cristãos de fé e convivência no ambiente acadêmico. Ele afirmou que a PUC-Rio mantém o ethos cristão, mas se abre para outras crenças e religiões.

– Estamos numa Universidade, e temos que ter na vida universitária saber conviver e amar as diferenças.

Novos alunos do CCS e CTCH

O Centro de Ciências Sociais (CCS) recebeu na tarde de sexta-feira, 2, os alunos que iniciam sua vida acadêmica no primeiro semestre de 2018. Os Departamentos de Administração, Economia, Ciências Sociais, Comunicação Social, Direito, Geografia, História, Relações Internacionais e Serviço Social promoveram palestras para apresentarem os cursos e tirarem dúvidas dos calouros.

O Departamento de Comunicação Social acolheu os alunos de forma leve com uma conversa em que os coordenadores do curso explicaram como funciona a dinâmica das aulas e o funcionamento do departamento em geral.

A estudante Regiane Costa, de 18 anos, escolheu Administração após fazer um curso sobre o tema e decidiu estudar na PUC por considerar a melhor instituição de ensino do Rio de Janeiro. Ela afirmou estar animada para o semestre, por ser uma experiência totalmente nova, e espera ter boas notas para conquistar um alto Coeficiente de Rendimento (CR).

A Coordenação do Departamento de Direito recebeu os alunos com bom humor e descontração ressaltando a característica interdisciplinar do curso. O calouro Thomaz Aquino, 19 anos, contou que trocou a Engenharia Química na UFRJ pelo Direito na PUC.

– Quando entrei em Engenharia simplesmente não gostei do curso, por isso decidi tentar Direito. Escolhi a PUC por gostar da didática de aula tradicional.

As palestras do Centro de Teologia e Ciências Humanas (CTCH) reforçaram a visão humanística-cristã da Universidade, que une o ensinamento com ética. Além disso, os coordenadores e diretores explicaram aos novos estudantes a importância da interdisciplinaridade e destacaram a relevância das pesquisas feitas dentro da Universidade. O decanato é composto pelos Departamentos de Arquitetura e Urbanismo, Artes & Design, Educação, Filosofia, Letras, Psicologia e Teologia.

A caloura Luiza Arantes, de 18 anos, contou que encontrou a sua vocação no design de forma inusitada. Segundo a estudante, foi durante uma exposição de arte em que ela tomou a decisão do curso. Ao olhar uma peça em exibição, a aluna se emocionou e disse que aquele foi um momento decisivo para a escolha da profissão.

— Eu estava em uma exposição com o meu irmão no Rio de Janeiro. Eu olhava várias pinturas, até que me deparei com uma peça e comecei a chorar. Foi aí que o design ficou claro para mim. Eu virei para falar com o meu irmão, que estava do meu lado, e falei que design era a profissão certa para mim.

Nascida em Nova York e, agora, moradora do Rio de Janeiro, a nova aluna de Arquitetura e Urbanismo Gabriela Gandelnan, de 18 anos, espera que a faculdade lhe proporcione boas experiências. Para ela, uma das expectativas é unir o ensino com a prática do dia a dia.

— O curso, para mim, é a união da área de humanas e exatas. Eu sei que a faculdade é referência no ensino de qualidade e espero que eu consiga aprender, no mínimo, o básico para que eu saiba fazer bem os projetos e até pesquisas.

Já para a caloura do Carolina Ibrahim, de 18 anos, entender o comportamento humano foi um dos motivos para que escolhesse a área de psicologia. Além disso, a estudante vê no curso uma forma de ajudar as pessoas, uma vontade que, segundo ela, sempre esteve presente no dia a dia.

— Eu espero que o curso me ajude a auxiliar as pessoas. É algo que eu sempre tive vontade de fazer e tenho bastante interesse.